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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

DE OLHO NA OTAN, UCRÂNIA RENUNCIA A STATUS DE PAÍS NÃO ALINHADO

     Parlamento ucraniano aprova por ampla maioria o fim da neutralidade militar, abrindo caminho para o ingresso na Aliança Atlântica. Rússia critica duramente a decisão.
      A Ucrânia decidiu nesta terça-feira (23/12) renunciar ao seu status de país não alinhado para se aproximar da Otan, irritando assim o governo da Rússia. O status de não alinhado garante neutralidade a alguns países – como a Suíça –, que não participam de conflitos armados nem integram ações militares.
    Kiev havia assumido neutralidade em 2010, após a chegada do ex-presidente Viktor Yanukovytch ao poder e sob forte pressão da Rússia. No início da era pós-soviética, a Ucrânia tentou entrar na Otan, mas nunca foi vista como uma real candidata por causa de suas forças armadas sucateadas e manchadas pela corrupção.
   A decisão tem como pano de fundo o conflito aberto entre Rússia e Ucrânia, manifesto na anexação da península ucraniana da Crimeia pela Rússia e na luta do governo ucraniano contra os rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia.
   Uma ampla maioria de 303 deputados votou pelo fim da neutralidade, que registrou apenas oito votos contra. A lei deve agora ser promulgada pelo presidente Petro Poroshenko, que saudou a sua aprovação na rede social Twitter.
      "Enfim, corrigimos este erro", declarou o chefe de Estado ucraniano. "A integração europeia e euro-atlântica é um caminho para o qual a Ucrânia não tem alternativa", adiantou.
Repercussão imediata
    A decisão de Kiev foi criticada pela Rússia, antes mesmo de ser aprovada. "Trata-se, 'de fato', de um pedido de adesão à Otan, o que transforma a Ucrânia num adversário militar potencial da Rússia", considerou já nesta segunda-feira à noite o primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, na sua conta na rede social Facebook.
    "Isso é contraprodutivo e apenas esquenta o confronto, criando a ilusão de que aceitar uma lei como essa é o caminho para resolver a profunda crise interna na Ucrânia", afirmou o ministro do Exterior da Rússia, Serguei Lavrov.
   A Otan saudou a decisão. "Nossa porta está aberta, e a Ucrânia se tornará um membro da Otan se fizer um pedido, atender aos padrões e aderir aos princípios necessários", declarou a Aliança Atlântica. O ingresso da Ucrânia na aliança, porém, é um processo que levaria anos para ser concluído.
   O presidente da Rússia, Vladimir Putin, vê a Otan como a principal ameaça à influência da Rússia sobre os países da antiga União Soviética. Este novo passo de aproximação com Ocidente, dado pela Ucrânia, deve acirrar ainda mais as tensões entre o Ocidente e a Rússia.
Fonte: DW

domingo, 28 de dezembro de 2014

A CRISE DOS SHOPPING CENTERS NOS EUA

Shopping centers não foram criados para serem sinistros. Ainda assim, em 1977, George A. Romero escolheu um shopping deserto para filmar algumas sequências de O Despertar dos Mortos, seu cult de horror zumbi. Sem vida e sem luz, as enormes galerias vazias do local assumiram um ar assustador.

Randall Park Mall: North Randall, Ohio


Curiosamente, o cenário de Romero tem muito em comum com imagens que recentemente vieram à tona de shopping centers abandonados espalhados por todo o território americano. Hoje, há provavelmente mais de cem dessas criaturas inanimadas de aço e concreto espalhadas à beira das grandes avenidas dos subúrbios do país.


Rolling Acres Mall: Akron, Ohio

A crise econômica em várias regiões, principalmente no Meio-Oeste, combinada com uma acelerada ascensão das compras pela internet e com novos modelos de centros urbanos de comércio, empurrou o então aparentemente imbatível shopping center americano para a decadência. Muitos ainda são bastante frequentados e estão sendo ampliados ou reformados, mas os "shoppings fantasmas" estão rapidamente se tornando as "cidades fantasmas" do século 21.




O pai do shopping center



Do lado de dentro, os milhares de metros quadrados de decoração kitsch parecem mais melancólicos do que um parque de diversões fechado. Todo aquele mármore, todos aqueles azulejos e as largas escadarias no estilo hollywoodiano parecem inúteis e um tanto comovedoras. Ainda mais tocantes porque os primeiros shoppings dos Estados Unidos não foram erguidos para ficar a quilômetros de distância de grandes centros urbanos, acessíveis apenas de carro. Victor Gruen, o "pai do shopping center", os idealizou como ponto de referência no coração de áreas onde novos e aprazíveis bairros seriam erguidos.

Southdale Center, em Edina, Minnesota
Nascido em Viena em 1903, Gruen era um socialista ferrenho que estudou arquitetura em sua cidade natal antes de abandoná-la rumo a Nova York, na época da anexação da Áustria pelos nazistas, em 1938. Ele acabou projetando o primeiro shopping center fechado do mundo, o Southdale Center, em Edina, Minnesota. Era 1956.

American way

As casas, escolas, lagos e parques que Gruen havia imaginado continuaram sendo um sonho, enquanto os habitantes de Edina e, posteriormente, do resto do país faziam suas compras em edifícios climatizados cada vez maiores e cada vez mais kitsch. O shopping center virou um local de passeio, além de ter se tornado uma parte fundamental da cultura americana contemporânea e um modelo para muitos outros países que desejavam reproduzir o American way of life.

Dixie Square Mall: Harvey, Illinois
Hoje, os grandes shoppings estão em várias partes do mundo. O maior deles é o New South China Mall, em Dongguan, na China, com uma área 20 vezes maior do que a Praça de São Pedro, no Vaticano, e com mais do dobro do tamanho do King of Prussia Mall, na Pensilvânia, o maior dos Estados Unidos. Entre os dez maiores shoppings do mundo, dois estão no Irã, enquanto outro gigante acaba de ser erguido em Bangladesh, um país com um PIB per capita quase 50 vezes menor do que o dos Estados Unidos.

Porém nos Estados Unidos, em si, a tendência estancou. Em meados dos anos 90, surgiam 140 novos shoppings por ano no país. O freio foi acionado em 2007, o primeiro ano em quase meio século em que nenhum desses centros foi construído. A recessão levou muitos estabelecimentos americanos a fechar suas portas. E, como tinham sido construídos em uma escala cada vez mais ambiciosa, nunca foi fácil convertê-los para novas finalidades.


Dias contados?



Quando o shopping passa a ser uma necessidade e não apenas mais uma opção, isso é sinal de que a cidade se encontra terrivelmente adoecida. 


Quando as ruas não são agradáveis aos sentidos (ruas feias, fétidas, com poluição sonora e visual), quando há uma constante sensação de insegurança, quando a infraestrutura das ruas é decadente, as calçadas quebradas e você tem que disputar o espaço com carros e camelôs, obviamente a melhor solução é nos refugiar em um ambiente mais agradável e de fácil acesso como um shopping center, para fazer nossas compras e satisfazer nossas necessidades de lazer.

Hawthorne Plaza Mall: Hawthorne, Califórnia
O mundo continua indo às compras freneticamente, mas, como a experiência americana mostra, alguns modismos também passam. Como arquitetura, e como fenômeno social e econômico, os shoppings falam muito sobre a forma como gastamos dinheiro e vivemos nos últimos 50 anos. Ao olharmos as fotografias de prédios abandonados, esse modo de vida pode nos parecer um perturbador e até mesmo um pouco assustador.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

CANAL DA NICARÁGUA - O MAIOR PROJETO DE ENGENHARIA DO MUNDO

Proposta para canal da Nicarágua em 1870

    Estimado em US$ 50 bilhões, o canal da Nicarágua é o maior projeto de engenharia do mundo e, de acordo com Daniel Ortega, presidente daquele país, representa a independência total e definitiva da nação.

    O projeto foi idealizado já no século XIX, mas apenas nesta segunda-feira, com a ajuda chinesa, é que o projeto começou tomar forma. Estradas estão sendo abertas em direção à comunidade de Rio Grande, onde iniciaram as escavações para o canal que possuirá 278 km de extensão e ligará o Oceano Pacífico ao Atlântico.

   Apoiada pela Maersk, maior empresa de transportes do mundo, a empresa chinesa Hong Kong Nicaragua Canal Development Investment Company será a responsável pela execução da obra que deve durar em torno de 6 a 10 anos. O novo canal terá capacidade para navios maiores do que os que passam pelo do Panamá; mesmo esse já estando em processo de ampliação

  De acordo com a revista exame, ao passar de cada ano, a Nicarágua ganhará apenas 1 ponto percentual de controle do canal, o que a tornará majoritária somente após 50 anos. Enquanto isso, a HKND terá de pagar apenas US$ 10 milhões por ano. Isso sem contar que também poderá vender seus direitos para qualquer outra empresa ou país.

 Entretanto, há ressalvas. Nem todos os nicaragüenses aprovam essa obra colossal. Rumores apontam que o presidente Ortega esteja se beneficiando desse processo, tendo promovido as reformas políticas que permitem sua reeleição por tempo ilimitado ao mesmo tempo em que a concessão do canal foi posta na constituição do país.

  Além disso, esse canal pode se tornar um pesadelo para a Nicarágua. Haja visto que o Lago Nicarágua, maior fonte de água doce do país, fará parte do canal e, consequentemente, será afetado ambientalmente pela circulação de cargueiros. Em defesa dos seus interesses, alguns nicaragüenses já protestam.

Fonte: Exame
Adaptado por : Dhiego Schneider

QUEDA NO PREÇO DO PETRÓLEO DIFICULTA AINDA MAIS A VIDA NA VENEZUELA

"Em nenhum lugar em Caracas você consegue encontrar fraldas", diz a dona de casa. "Então quando alguém me avisa sobre onde encontrá-las, tenho que ir".

Consumidores esperam horas em fila para comprar papel higiênico em Caracas.
A falta de produtos básicos, como a fralda para a filha de Eugenia, tem se agravado na Venezuela com a forte queda no preço do petróleo nos últimos meses. O país é altamente dependente dos recursos da exportação do produto - segundo estimativas, 96% das receitas de exportação são provenientes do produto. Petróleo mais barato significa menos dinheiro nos cofres do país para garantir acesso a moeda estrangeira e importações de produtos. 

Assim, filas para itens simples têm se espalhado pelo país. "Todos os dias eu tenho que ficar na fila para encontrar o que eu preciso. Agora, eu não consigo encontrar uma lata de leite. Não acho em nenhum lugar. Estou preocupada porque só tenho uma lata em casa".Mesmo tão cedo, Eugenia conta ter enfrentado um metrô lotado, antes de se juntar a mais uma fila. Achadas as fraldas, o desafio agora é encontrar leite. "Não consigo imaginar como serão as coisas em janeiro. Desse jeito, vamos passar fome".

Senhas para a fila da farinha de trigo em Caracas.
Em junho, o preço do barril do petróleo venezuelano - mais pesado para os padrões internacionais - estava ao redor de US$ 100. Na semana passada, o preço chegou a US$ 57,53. 'Economia de guerra. A queda do preço do petróleo significa menos dólares nos cofres do governo da Venezuela e para o pagamento de importações.

Para o empresário Alex Hernández, a queda do preço do petróleo tornou ainda mais difícil o acesso a moeda estrangeira necessária para comprar os produtos importados que ele vende. "Não temos guerra mas é uma economia de guerra. Porque mesmo quando você tem dinheiro você não consegue encontrar o que quer. Empresários estão sob risco", diz ele.

Multidão em frente a loja de eletrodomésticos após o presidente venezuelano decretar baixa nos preços.
Em 2003, o governo venezuelano definiu uma taxa fixa para o câmbio. A medida foi adotada para que o governo mantivesse o controle sobre os preços e garantir que alguns itens básicos, como pão e arroz, ficassem mais acessíveis aos pobres. Diante do controle cambial, pessoas e empresas podem receber dólares na taxa oficial somente através de uma agência do governo - e somente para fins de importação de bens ou pagamento de viagens ao exterior.

Como Hernández disse, o preço de produtos na Venezuela tem subido. A taxa de inflação oficial do governo está em 63,4% e o país está beira da recessão. Foi a primeira vez desde maio que o Banco Central local divulgou o índice de inflação. Críticos acusam o governo de omitir dados por razões políticas. O BC também não divulgou o índice de escassez, que revela os produtos que estão em falta. Mas é evidente que a dificuldade de se obter produtos básicos tem gerado descontentamento entre muitos.

Prateleiras vazias nos supermercados.
"Todos os venezuelanos têm sentido no bolso a queda do preço do petróleo. Evidentemente está custando muito para a gente. Porque quando o preço cai há menos moeda estrangeira para os importadores", disse Hernández. "Aqui na Venezuela 90% dos produtos são importados. Quase tudo o que se consome na Venezuela é importado. E lamentavelmente isso colabora para que a alta dos produtos seja maior".

O mecânico Enrique Moreno também se diz afetado pela escassez de produtos - no caso dele, de peças de reposição importadas. "Nos dizem que este país tem as maiores reservas de petróleo do mundo. Mas para mim isto é mentira, porque se fosse verdade, não deveríamos estar onde estamos", disse. "Estamos num período de insatisfação. Você sente nas ruas, falando com as pessoas".

Fonte: BBC Brasil.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

UM SUPERMERCADO MAIS SUSTENTÁVEL

Inovador, assim podemos dizer do primeiro supermercado sem embalagem do mundo em Berlim. Essa iniciativa, na verdade é um ideia que se encaixa com a sustentabilidade e a harmonia com a natureza. Substituindo caixas tradicionais e sacolas plásticas, o “Original Unverpackt” é um lugar completamente sem embalagens e que foi inaugurado recentemente.


Com poucos menos de 3 meses de funcionamento, ele já é popular e pretende mudar a maneira como as pessoas consomem os produtos que estão disponíveis. Os clientes trazem suas próprias sacolas e produtos embalados em plástico não entram no supermercado. A iniciativa de Sara Wolf e Milena Glimbovski possibilita o encontro de uma grande variedade de itens em apenas um local.


O supermercado disponibiliza informações sobre a procedência e os ingredientes do produto e também planeja novas experiências de consumo, lá ainda é possível comprar recipientes reutilizáveis, e há um serviço serviço de depósito de embalagens recicláveis para quem chega às compras despreparado.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

IMAGENS DE BARCOS E ROSTOS DE IMIGRANTES AFRICANOS EM DIREÇÃO A EUROPA

       Fotógrafo Massimo Sestini acompanhou a marinha italiana em suas missões de resgate no início deste mês, oferecendo um vislumbre de perto raro dos homens, mulheres e crianças que fazem a viagem perigosa para começar uma nova vida

    Oito meses depois de um barco que transportava centenas de imigrantes naufragou ao largo da costa de Lampedusa, matando mais de 360 ​​pessoas e estimulando um protesto internacional, o fluxo de imigrantes que arriscam a perigosa viagem marítima para a Europa não mostram sinais de queda.

     Já este ano, o número de migrantes que chegam de barco na costa da Itália ultrapassou 40.000, o número total de imigrantes que chegaram em 2013. No início deste mês, a Itália informou que resgatou 5.200 pessoas no espaço de apenas quatro dias. Funcionários alertam que muitos mais irão morrer sem um apoio mais amplo de toda a Europa.

     Dezenas de milhares de refugiados e migrantes fazem a viagem para a Europa anualmente, a partir de dezenas de países da África e do Oriente Médio, de acordo com o Parlamento Europeu. Nos últimos anos, os sírios que fogem da guerra civil em seu país se juntaram às fileiras de eriteus, somalianos e sudaneses que procuram uma vida melhor, disse a ONU em abril.

     No Dia Mundial do Refugiado, 20 de junho, o tempo é a publicação de uma coleção de imagens do fotógrafo Massimo Sestini, que acompanhou a marinha italiana em suas missões de resgate no início deste mês. As imagens retratam as condições traiçoeiras em que dezenas de milhares de migrantes e refugiados tentam a travessia, embalado em lanchas frágeis com suprimentos limitados. Mas eles também revelam, de uma forma raramente vista, os rostos humanos de alguns dos homens, mulheres e crianças que arriscam tudo para torná-lo para a Europa.     

     Depois da tragédia fora de Lampedusa, Itália começou uma missão naval apelidado de "Mare Nostrum", latim para "Nosso Mar", para patrulhar as águas. A operação foi resgatado cerca de 30.000 pessoas, mas as autoridades da Itália e da Grécia estão pedindo apoio na cara de mar calmo esperados deste verão e dias mais quentes, quando as viagens são susceptíveis de saltar. O ministro do Interior italiano, Angelino Alfano advertiu no início desta semana que a Itália pode não ser capaz de dar ao luxo de continuar Mare Nostrum, sem o apoio da UE.

     No mês passado, Enzo Bianco, prefeito de Catânia da Sicília, condenou o "silêncio ensurdecedor" da Europa em um funeral por 17 imigrantes que morreram ao largo da costa da Líbia, informou o Guardian. "Diante desses caixões, a Europa deve escolher [se] enterrar nossas consciências de homens civilizados junto com eles", disse ele.

Fonte: Time


sábado, 13 de dezembro de 2014

CAMPANHA USA IMAGENS CHOCANTES CONTRA O DESMATAMENTO

      "Quando a madeira se vai, a vida selvagem se vai" - este é o slogan que estampa uma série de peças publicitárias lançadas pela revista Sanctuary Asia, uma importante publicação da Índia que cobre assuntos relacionados ao meio ambiente e à sustentabilidade. Apesar do conteúdo gráfico ser altamente impactante, o choque e o desconforto de olhar estas imagens é compensado pela importância da mensagem que transmitem. A revista quer chamar a atenção para uma verdade que muitas vezes acaba passando despercebida: o desmatamento também é fatal para os animais selvagens que ocupam o habitat destruído. No caso das florestas tropicais, as que mais sofrem com o problema, estima-se que abriguem 80% da biodiversidade do planeta.


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

ESTAMOS PASSANDO PELA SEXTA EXTINÇÃO EM MASSA

No último meio bilhão de anos, a Terra enfrentou cinco episódios de extinção em massa, nos quais até 96% das espécies de seres vivos do planeta simplesmente desapareceram. Todas elas tiveram “causas naturais”, sendo a mais conhecida, e recente, a que decretou o fim dos dinossauros, cerca de 65 milhões de anos atrás, que se acredita ter sido provocada pela queda de um imenso meteoro na região de Chicxulub, na atual da Península de Yucatán, México. Agora, no entanto, espécies de plantas e animais são extintas mil vezes mais rápido do que acontecia antes dos seres humanos existirem. E o problema não acaba por aí. Segundo cientistas, o mundo está à beira de sua sexta extinção em massa.

Araucárias correm sérios riscos de serem extintas nas próximas décadas. 
Chamado de “extinção do Antropoceno”, este processo foi tema de edição especial da revista “Science”, com quatro artigos que procuram identificar o atual ritmo de perda da fauna do planeta, possíveis soluções ou medidas para sua mitigação e seus efeitos tanto sobre o ambiente quanto sobre a própria sociedade humana. Em um deles, um grupo de pesquisadores liderado por Rodolfo Dirzo, da Universidade de Stanford, nos EUA, revisou diversos estudos recentes para mostrar as semelhanças da extinção do Antropoceno com as anteriores, tanto em termos de número de espécies perdidas quanto pela sua variedade em tamanho, grandes ou pequenas, e grupos taxonômicos afetados.

Os anfíbios correm sérios riscos de extinção pois são muito sensíveis às alterações no meio ambiente.
Segundo pesquisadores, só nos últimos 500 anos pelo menos 322 espécies de vertebrados desapareceram do planeta. E, das estimadas 5 milhões e 9 milhões de espécies de animais da Terra, 11 mil a 58 mil estão sumindo anualmente. Mais preocupante ainda, porém, é a forte redução observada nas populações da maioria deles, em especial entre os invertebrados como insetos, menos estudados e conhecidos, mas com papel fundamental no equilíbrio e manutenção de ecossistemas e seus serviços ambientais. De acordo com os cientistas, 67% das poucas espécies de invertebrados monitoradas apresentaram um declínio médio de 45% na sua abundância nos últimos 35 anos, período em que a população humana do planeta dobrou.

As abelhas estão em acelerado processo de extinção graças aos agrotóxicos.
"Tendemos a pensar em extinção como o desaparecimento de uma espécie, e isso é muito importante, mas há a perda de funções críticas dos ecossistemas nas quais os animais têm um papel central a que também devemos dar atenção" — alerta Dirzo. "Ironicamente, temos considerado a perda de fauna um fenômeno críptico, mas creio que acabaremos em uma situação em que ela será não críptica devido às crescentes e óbvias consequências que isso terá sobre o planeta e o bem-estar humano".

Tubarão branco, uma das espécies mais predadas atualmente.
Na revisão, os cientistas citam que invertebrados e pequenos vertebrados, como pássaros e anfíbios, são fundamentais em processos essenciais para a natureza e a sociedade, como polinização, controle de pragas, reciclagem de nutrientes e manutenção da qualidade da água. Dois outros levantamentos mostraram que cerca de 13% das espécies de aves do mundo estão na “lista vermelha” das ameaçadas e que o aquecimento global está reduzindo a população de leões-marinhos e mudando seu perfil genético. 

Nem os saguis escapam das listas de animais ameaçados de extinção.
Além disso, animais de grande porte, como elefantes e rinocerontes, tiveram queda vertiginosa de suas populações. A interferência que a extinção dessas espécies tem sobre a saúde humana também é motivo de preocupação. Na revisão feita em Stanford, foi reaberto um estudo feito no Quênia. Animais de grande porte foram retirados de pedaços isolados de terra e o resultado foi surpreendente: roedores infestaram as áreas, empobrecendo o solo e influindo negativamente no crescimento da flora local.

Carcaça de um elefante caçado para a retirada do marfim.

sábado, 8 de novembro de 2014

METRÓPOLE SOB O MAR

Garuda é uma figura mitológica poderosa, um símbolo do hinduísmo e da Indonésia. Tem origem em um mito indiano, em que a criatura – metade homem, metade águia – rouba um elixir dos deuses que promete a imortalidade.

E é também de "Garuda" que a metrópole Jacarta chama o projeto que tenta assegurar seu próprio futuro: um muro de contenção de 35 quilômetros de extensão ao longo da costa, elaborado ao preço de 40 bilhões de dólares para proteger a capital do aumento do nível do mar.

Projeto Garuda.

Metrópole sob o mar

A situação na agitada metrópole é alarmante. Construída sobre um antigo pântano, Jacarta é servida por sistemas de drenagem que, em grande parte, sobraram da época em que a cidade era colônia holandesa, ocupação que durou até a metade do século 20.

Praticamente não há um sistema de eliminação de resíduos em funcionamento, e água limpa é uma demanda constante. Tanta água subterrânea é bombeada para a cidade que o nível do solo afunda cerca de sete centímetros por ano – em alguns distritos o número chega a dobrar. Enquanto isso, as alterações climáticas estão fazendo o nível do mar subir.

Rio Jacarta.
“Essa combinação significa que em dez ou 15 anos grande parte da Indonésia estará debaixo d'água”, prevê Victor Coenen, líder da equipe em Jacarta da construtora holandesa Witteveen + Bos, a principal empreiteira responsável pelo projeto. Pelo menos meio milhão de pessoas serão afetadas diretamente pela construção do muro.

Cidade de Jacarta: quase 10 milhões de habitantes.
Com uma iniciativa conjunta entre os governos indonésio e holandês, um plano de resgate foi formulado – e vai mudar radicalmente toda a costa da cidade. Atrás da "Grande Garuda" serão construídas lagoas, que atuarão como bacias para os 13 rios que deságuam no Mar de Java. Elas ajudarão também a parar a inundação anual de partes da capital durante a estação chuvosa.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

MAPAS EM 3D PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

    O departamento de Sistema de Informações Geográficas do Japão desenvolveu um software para que as pessoas que possuem deficiência visual possam imprimir versões em 3D de mapas disponibilizados na internet.

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     O software diferencia  as estradas, linhas ferroviárias e passarelas do resto da paisagem. Em seguida, cria um modelo em relevo 3D que utiliza diferentes texturas para distinguir as características de cada elemento de modo que qualquer um que passar o dedo ao longo do mapa será capaz de determinar o que está sendo representado.

  O programa também leva em conta as cotas altimétricas, criando representações topográficas precisas do relevo dos mapas.

    GSI já processou os dados para localidades urbanas em uma escala de 1: 2500, e as áreas rurais em 1: 25.000. 

    Embora os usuários terão acesso a uma impressora 3D para criar os seus próprios mapas físicos, A GSI do Japão acredita que a tecnologia está se tornando cada vez mais acessível.

Fonte: www.gsi.go.jp

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

MÁSCARAS CONTRA A POLUIÇÃO EM MARATONA EM PEQUIM

Usado por muitos entre os milhares de competidores que disputaram a 34ª Maratona Internacional de Pequim, 19/10, um "acessório" chamou atenção dos espectadores: as máscaras para proteger contra a inalação de poluição.


A competição acabou virando vitrine para uma manifestação não-intencional contra os altos níveis de impurezas que caracterizam o ar da capital chinesa.


As estimativas foram de que as concentrações de poluição superaram múltiplas vezes o máximo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS): 25 microgramas por dia, em média, de partículas em suspensão no ar por metro cúbico.


Mas o monitor da principal representação americana na China indicou um pico de poluição de 400 microgramas por metro cúbico – um nível que põe em risco a saúde de seres humanos expostos a ela por mais de 24 horas.

Máscaras antes e depois da maratona.
Um morador disse à BBC que o ar exalava um odor a carvão queimado.
A prova foi vencida pelo etíope Girmay Birhanu Gebru, que terminou o percurso em pouco mais de 2h10.
A prova feminina foi vencida pela também etíope Fatuma Sado Dergo.

Fonte: BBC Brasil.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

PINHÃO NO PRATO, PINHEIRO DE PÉ

   Poucas décadas atrás, seria impensável que alguém pudesse fazer do pinhão um meio de vida. Araucária era árvore de se cortar, não de se colher. E, por conta disso, era árvore que quase não ficava de pé – quanto mais Pela primeira vez, manter uma araucária em pé é mais vantajoso do que derrubá-la. O corte de araucária foi legalmente proibido no Brasil em 2001. Antes disso, cerca de 100 milhões de pinheiros nativos viraram toras nas serrarias do Sul e Sudeste. Dos 185 mil quilômetros quadrados de floresta, restaram apenas 2%. É o ecossistema mais devastado do país.

   Essas florestas tornaram-se, principalmente, lavouras ou pastagem para gado. No município de Painel, Santa Catarina, a história foi outra. A topografia acidentada emperrou a agricultura e a pecuária intensiva e favoreceu a recuperação da vegetação original. A concentração de araucárias na serra catarinense impulsionou uma nova forma de renda: a venda do pinhão para a culinária. 

Painel, Santa Catarina.
   No entanto, a semente da araucária como produto rentável ainda é uma novidade para a maios parte dos produtores rurais da região. Embora seja parte da dieta local desde quando a região era habitada apenas por índios Kaingang e Xokleng, o pinhão ganhou valor comercial há pouco menos de duas décadas. Em municípios como Lages, São Joaquim e Urupema, ele ainda é uma atividade complementar, em grande parte executada por meeiros contratados na periferia das cidades.

   É o contrário do que acontece em Painel, onde se criou “uma situação única”, na definição do agrônomo João Antenor Pereira, responsável pelo escritório local da Epagri. “Aqui quem tira o pinhão é o próprio dono das terras. E a renda, às vezes, é até superior à da pecuária familiar”. Hoje Painel extrai 2.750 toneladas de pinhão por ano, o que equivale a um quinto do total de produção na serra catarinense. Já virou fonte de renda para dezenas de famílias da zona rural, distribuídas em bairros aqui chamados de “comunidades”.

Uma pinha rende, em média, 50% de seu peso: de cada 2 quilos, 1 é de pinhão.
   O grosso da produção é vendido para a Ecoserra, cooperativa sediada em Lages que se encarrega de comercializar os pinhões. Alguns, inclusive, vão parar na merenda escolar de Florianópolis. Cada quilo é comprado do produtor a R$ 1,70, o que já é bem mais do que os 30 centavos que se pagava há cerca de 15 anos. “O pinhão hoje tem valor agroecológico”, explica João Pereira, da Epagri.

   Isso se deve, em parte, a um trabalho de divulgação da Ecoserra, que culminou com a inclusão do pinhão catarinense na Arca do Gosto, uma lista elaborada pela Slow Food, fundação italiana que prega a ecogastronomia, com o objetivo de salvaguardar alimentos ameaçados de extinção ao redor do mundo. 

O pinhão catarinense foi incluído na Arca do Gosto, uma lista de alimentos ameaçados de extinção ao redor do mundo.
   Do que sobra de pinhão, uma parte fica no local, para consumo próprio. Há séculos os caboclos da região serrana fazem da semente da araucária sua principal fonte de amido. É costume, por exemplo, sair de casa para o trabalho na coleta levando uma paçoca de pinhão, no qual o fruto é cozido, moído e misturado com carnes.

Conheça aqui alguns pratos que podem ser preparados com o pinhão.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

MISSÃO INDIANA A MARTE CUSTOU MENOS QUE O FILME GRAVIDADE



    A missão espacial da Índia que alcançou a órbita de Marte mês passado custou menos do que um filme de Hollywood, de acordo com informações do The New York Times. A expedição ao Planeta Vermelho custou aos cofres indianos US$ 74 milhões, menos do que o filme "Gravidade", estrelado por Sandra Bullock e George Clooney em papéis de astronautas. A produção teve orçamente de cerca de US$ 100 milhões.

     A Índia se tornou o primeiro país da Ásia a colocar um satélite em órbita em torno de Marte em sua primeira tentativa. A nação indiana agora se junta a um clube de elite dos que realizaram com êxito as missões espaciais interplanetárias, e marcou um ponto importante na sua rivalidade com a China.

Fonte: O Globo

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

RACISMO OU NÃO ?


     E na França...

   Casal de africanos (da Guiné) foi preso por 20 horas por usar nota de 500 euros VERDADEIRA em um supermercado! A nota é rara por lá e este fato teria levantado suspeitas quanto a sua autenticidade. E aí, racismo ou não? O caso está dando o que falar na Europa. 

Fonte: BBC Brasil.


terça-feira, 30 de setembro de 2014

ADEUS, LENIN! PARTE 2


Maior estátua de Lenin da Europa foi derrubada dia 28/09/14 por manifestantes em Kharkiv, Ucrânia. Como o ex-líder comunista é visto por muitos no país como uma ligação indesejada com a Rússia, a maioria dos presentes aplaudiu a cena. Assista ao vídeo.


Não assistiu ao filme "Adeus, Lenin!"? Clique aqui.

Fonte: http://spotniks.com

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

APPLE FAZ MAIS DINHEIRO POR ANO DO QUE TODOS ESTES PAÍSES

     A Apple é uma das maiores empresas do mundo e com o lançamento do novo iPhone 6 e iPhone 6 plus, ela só vai ficar maior. A receita desta empresa de tecnologia está prevista para 180 bilhões no próximo ano, mais do que o PIB de alguns países.



    O Produto Interno Bruto (PIB) é a medida de todos os bens e serviços produzidos por todos os setores da economia de um país em um determinado período de tempo (geralmente um ano). 

       Os dados deste mapa foram retirado do PIB nominal de cada país - isso significa que ele foi calculado com os preços correntes do ano em que os produtos foram comercializados com as taxas de câmbio para o dólar e, portanto, pode variar de ano para ano. Este mapa usa dados de 2012.

Fonte: i100

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

A IMPORTÂNCIA DA DIMINUIÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL NO MUNDO

Jung Ha-yoon, 2, and other children in Seoul, South Korea, enjoy playing around (and in) ceramic jars. The country's infant mortality rate dropped 91 percent between 1972 and 2012.

     Em 2013, 6,3 milhões de crianças menores de 5 anos de idade morreram. Essa é uma estatística trágica - e ainda representa uma queda de 49% a partir de 1990, segundo dados divulgados terça-feira pela Organização das Nações Unidas. 

     Dr. Mickey Chopra, diretor de programas globais de saúde da UNICEF, falou com a gente sobre a tendência encorajadora - e o que ainda precisa ser feito em partes do mundo onde a vida das crianças estão ameaçadas pela água insalubre, doenças e desnutrição. 

O que os números de mortalidade infantil nos dizem? 

Image: Mortes de crianças menores de 5 anos de idade, por 1.000 nascidos vivos (Fonte: UNICEF CME Info / Crédito: Alyson ferir / NPR)


     De muitas maneiras, com menos de 5 mortalidade é uma lente de quanto temos progredido como uma civilização. Os recém-nascidos, bebês prematuros e crianças menores de 5 anos são os membros mais vulneráveis ​​da nossa sociedade. Eles são completamente dependentes dos valores, o cuidado e o amor que nós, como sociedade estamos oferecendo um ao outro. 

    A redução nas taxas de mortalidade é muito importante. Cada vida salva é alguém que vai contribuir para o nosso bem-estar como um todo. Mas também é uma medida de parâmetro de como estamos progredindo como seres humanos. Se ainda há crianças que morrem de causas que podem ser facilmente evitados, com baixos custos, então por que ainda não estamos fazendo isso? Então nós não estamos realmente progredindo tanto quanto nós pensamos que somos. 

terça-feira, 23 de setembro de 2014

ESTA ILHA ESCOCESA É QUASE LIVRE DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS

     A matriz energética de Eigg é alimentado principalmente pelo vento, água e sol.

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Charlie Galli queima o lixo para a manter o ciclo da sustentabilidade. (Reuters / Paul Hackett)

     A ilha escocesa de Eigg se orgulha de sua própria auto-suficiência. Eigg tem visto não só um aumento da população (população atual de 83 pessoas), mas também da criação de sua própria rede elétrica após depender de geradores a diesel por anos. Os moradores dizem ao fotógrafo da Reuters Paul Hackett, que a nova matriz energética de Eigg recebe  95% o da sua energia a partir de uma mistura de energia eólica, hídrica e energia solar. 

     A matriz energética foi objeto de discussões nos últimos meses, ao mesmo tempo, como a Escócia em geral debatendo uma votação sobre a independência do Reino Unido: Ativistas do "não" afirmaram que a independência da Escócia significaria preços mais altos para a energia renovável, pois o custo deixaria de ser compartilhada por toda a Grã-Bretanha. Já nacionalistas diziam que ter mais controle sobre os recursos próprios da Escócia teria significado um caminho mais fácil para aproveitar o seu próprio potencial de energia. 

     Na última quinta-feira o "NÃO" venceu com 55 por cento dos eleitores, ou seja a Escócia permanece ao Reino Unido.

Um homem caminha para a balsa (REUTERS / Paul Hackett)

Os painéis solares são vistos no telhado da escola primária (REUTERS / Paul Hackett)

Brian Gardner (R) e Ben Cormack instalam os aquecedores de água solares térmicos no telhado de uma casa (REUTERS / Paul Hackett)

Nora Barnes posa para uma fotografia em seu canteiro, onde ela produz produtos orgânicos, com a ajuda de um aquecedor solar de água (REUTERS / Paul Hackett)

Eddie Scott, a equipe coordenadora de manutenção elétrica, verifica as baterias na estação de controle de Eigg (REUTERS / Paul Hackett)

O pub comunidade Cabeças de Baleias (REUTERS / Paul Hackett)

John Booth, que era diretor do projeto elétrico Eigg, posa para uma fotografia ao lado de duas turbinas de vento (REUTERS / Paul Hackett)

Fonte: CityLab

sábado, 20 de setembro de 2014

LONDRES: CICLOTRÓPOLE DA EUROPA

Duas ciclo rotas foram reveladas em Londres, incluindo um corredor leste-oeste com 29 km de extensão. O sistema foi apelidado de "Cruz para Bicicletas" ( Crossrail for Bikes). 


As rotas ligarão Tower Hill para Westbourne Terrace no sentido Leste-Oeste. De Norte a Sul da cidade o caminho começa a partir de Kings Cross e chega em Castle. Todo o trajeto será "substancialmente segregado" e terá o espaço viário realocado para aqueles em bicicletas, incluindo uma pista no viaduto Westway. 



O "London Cycling Campaign" (LCC) chama os planos de "um grande passo em frente na criação de ruas que são seguras e convidativas para o ciclismo". 


Boris Johnson, prefeito de Londres, diz: "Bicicletas já representam 24% de todo o tráfego na hora do rush no centro da cidade - centenas de milhares de viagens que seriam feitas todos os dias de carro ou transporte público. Por isso não se trata de uma questão apenas para ciclistas. Quanto mais pessoas nas bicicletas menos pressão teremos nas redes rodoviárias e ferroviárias. Reduziremos a poluição para melhorar a vida de todos, sejam ou não ciclistas."



Uma pesquisa realizada pela "Transport for London" (TfL) relata que a rota foi escolhida de acordo com a demanda local. Em alguns trechos houve uma redução de 25% do tráfego de automóveis nos últimos 10 anos. 

Ashok Sinha, diretor executivo da London Cycling Campaign, diz: "Em 2012, 10 mil pessoas foram às ruas pedir que as vias fossem tão seguras e convidativas como na Holanda, por exemplo. Em resposta, o prefeito prometeu a eles que iria entregar novas ciclo rotas nos melhores padrões continentais. Parabenizamos o prefeito em finalmente tomar um passo tão grande para entregar esta promessa. Vamos trabalhar junto ao TfL para abordar as preocupações sobre as novas rotas. "


No geral, o LCC está realmente satisfeito em ver um espaço protegido para o ciclismo, particularmente no corredor leste-oeste, onde ciclistas fazem regularmente até quase metade do tráfego durante o pico da manhã. A rota norte-sul também terá vias segregadas nos dois sentidos, mas serão implantadas em ruas menores com baixo fluxo de carros. 



Leon Daniels, Diretor dos Transportes de Superfície da TfL, diz: "Andar de bicicleta em Londres está se tornando popular a cada dia e estas novas rotas cicláveis vão transformar Londres na "Ciclotrópole" do continente, acessível para ciclistas de todas as idades. Vamos trabalhar duro nos próximos meses para garantir que esse sistema possa ser entregue o mais rápido possível, equilibrando as necessidades de todos. Estamos ansiosos para ouvir a opinião de londrinos e turistas sobre esses planos de transformação."

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