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domingo, 3 de janeiro de 2021

RETRATOS DO BRASIL

Retratos do Brasil: a lamborghini, o precariado, o buzão e a fome na cidade de São Paulo, 2020.


Imagem atribuída a Pablo Giuliano.

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

FAVELIZAÇÃO

Gita Dewan Verma é arquiteta, urbanista e escritora indiana. 

O seu livro mais conhecido é Slumming India: A chronicle of slums and their saviours no qual trata dos processos de favelização das cidades mais populosas da Índia.

Na imagem, Mumbai (18 milhões hab.).


HAJ NA COVID-19

Mecca, Arábia Saudita, durante a Haj (grande peregrinação muçulmana) em setembro de 2016 e julho de 2020.


HIPOCRISIA DO CAPITALISMO


sábado, 25 de abril de 2020

CATARATAS SEM CATARATAS

Volume de água nas Cataratas do Iguaçu é de apenas 22% do normal!

O Rio Iguaçu nasce na Região Metropolitana de Curitiba, atravessa os três planaltos do Paraná e deságua em Foz do Iguaçu (oeste do estado). Em março, a previsão média de chuva para Curitiba era de 129 milímetros, entretanto, foram registrados apenas 12 milímetros. Nos próximos dois meses, aos poucos, espera-se que a vazão das nascentes do Iguaçu deva começar a aumentar em razão do aumento das chuvas. 

A seca transformou drasticamente as paisagens do Parque Nacional do Iguaçu (fechado como medida de prevenção ao Covid-19), expondo os paredões de rochas basálticas. 




terça-feira, 14 de abril de 2020

TERRITÓRIOS E TERRITORIALIDADES URBANAS

Na Cidade de Deus, Rio de Janeiro, traficantes colocaram uma faixa alertando (e ameaçando) a população sobre os riscos do Covid-19. O aumento da contaminação pelo vírus nas favelas do Rio é uma preocupação crescente (e, como se nota, não apenas do Estado) em razão das más condições de vida dos moradores, que podem não dispor de recursos básicos para a higienização das mãos, por exemplo. No entanto, o controle territorial das favelas é uma fonte fundamental de recursos para a manutenção das organizações criminosas, o que acaba conflitando ou competindo com os interesses do Estado.


quarta-feira, 4 de março de 2020

INSPIRADO EM OBRA DE TARSILA DO AMARAL, ARTISTA FAZ MURAL EM SÃO PAULO COM LAMA DE BRUMADINHO


A inauguração do grafite ocorreu no dia 25 de janeiro de 2020, data que celebrou o aniversário da capital paulista e completou um ano do rompimento da barragem de Brumadinho. O painel, com 50 metros de altura e 18 metros de largura, está localizado numa das laterais do edifício Minerasil, em frente ao Mercado Municipal, no bairro da Santa Ifigênia, em São Paulo.
Em homenagem às vítimas da maior tragédia socioambiental do Brasil, o artista paulistano Mundano criou a obra denominada Operários de Brumadinho, inspirada no quadro Operários (1933), da modernista Tarsila do Amaral.
O artista, que também é ativista social, visitou a cidade de Minas Gerais para ver os impactos causados pelo desastre e recolheu aproximadamente 250 kg de material bruto para compor os pigmentos. A partir dele, desenvolveu a tinta especial com rejeitos tóxicos da lama. O trabalho foi concluído em 13 dias e contou com a colaboração de outros artistas e da Secretaria de Cultura de São Paulo.

“Além de justiça, o que essas vítimas mais precisam é serem lembradas. Em outros países, uma catástrofe como essa teria um monumento para não cair no esquecimento. Mas o Brasil, historicamente, é um país sem memória. Operários de Brumadinho é mais do que uma homenagem, é um ‘monumento’ não só para os trabalhadores e operários que lá morreram, mas também para todos os proletários que passam em frente [ao grafite] todos os dias e se identificam com a obra.”, disse o autodeclarado “artivista” em entrevista para a Casa Vogue.


Em 2019, após o rompimento da barragem da Vale, o artista fez o primeiro trabalho com a tinta originada dos rejeitos de minério, o quadro Abaporupeba, em referência ao Rio Paraopeba, é uma releitura do clássico Abaporu (1928), também de Tarsila do Amaral.


Mundano também relata “sempre tive uma conexão muito forte com a Tarsila. Primeiro porque ela é uma artista tão representativa que boa parte das escolas, quando falam de modernismo, acabam se referindo aos trabalhos dela. Em segundo, ela foi uma artista visionária. Falava de diversidade em 1933 enquanto, em pleno 2020, tem gente que ainda não entendeu o que é isso. Mesmo vinda da elite, ela soube representar o povo brasileiro com muito artivismo”.


Fonte: Casa Vogue

sábado, 22 de fevereiro de 2020

O CARNAVAL PELO MUNDO

O carnaval é a festa popular mais celebrada no Brasil e que, ao longo do tempo, tornou-se elemento da cultura nacional. Porém, o carnaval não é uma invenção brasileira nem tampouco realizado apenas neste país. A História do Carnaval remonta à Antiguidade, tanto na Mesopotâmia quanto na Grécia e em Roma.



A palavra carnaval é originária do latim, carnis levale, cujo significado é retirar a carne. O significado está relacionado com o jejum que deveria ser realizado durante a quaresma e também com o controle dos prazeres mundanos. Isso demonstra uma tentativa da Igreja Católica de enquadrar uma festa pagã.



Veja algumas imagens do carnaval pelo mundo.

Bellinzona, Suíça.

Quebec, Canadá.

Ciudad Rodrigo, Espanha.

Nombre de Dios, Panamá.

Fort de France, Martinica.

Las Palmas, Canárias.

Ivrea, Itália.

Mohacs, Hungria.

Nova Orleans, EUA.

Veneza, Itália. 

Dusseldorf, Alemanha.
Abuja, Nigéria.



11000 LIVROS BRILHAM NO ESCURO EM INCRÍVEL MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICA


Uma incrível manifestação artística na área entre State Street e Liberty, em Ann Arbor, localizada no estado de Michigan, fez com que livros brilhassem no escuro. A convite do Departamento de Ciências Humanas da Universidade de Michigan, o coletivo de arte da Espanha Luzinterruptus levou a peça Literatura vs Tráfego para a cidade. O grupo realiza diversas intervenções urbanas em espaços públicos, utilizando a luz como matéria-prima. O objetivo é pausar o trânsito por alguns momentos e recuperar o espaço público como um lugar de interação e cultura, despertando a atenção para a literatura.

Isso se tornou possível pela iniciativa da Universidade de Michigan que conseguiu arrecadar 11000 livros doados pelas bibliotecas locais e pela população. Além disso, todo o processo teve a colaboração de 90 voluntários.
Durante um tempo, os livros iluminados no asfalto criaram o cenário de um rio com ondas brancas formadas por folhas de livros que se movimentavam pelo vento. Após, quando o escuro predominou, os visitantes puderam acessar, apreciar e levar os livros mais interessantes. Em menos de 2 horas, a rua ficou vazia e o objetivo foi alcançado com sucesso.

Confira as imagens:









COMO ESSE TAIWANÊS DE 97 ANOS SALVOU SEU VILAREJO COLORINDO MUROS


O taiwanês Huang Yung-fu tinha 86 anos quando, há 10 anos, foi convidado a se retirar do vilarejo em que morava. O governo de seu país queria destruir a área antiga para construir um complexo residencial mais moderno e, sendo o último morador, não via uma outra saída. Viu-se diante de um dilema: como não deixar o seu único lar em Taiwan?

E decidiu começar a pintar.


Huang, conhecido como o “Vovô Arco-Íris”, nasceu na China. Lutou durante a guerra Sino-Japonesa, na Segunda Guerra Mundial e na Guerra Civil Chinesa do lado do Partido Nacionalista (que fez oposição ao governo comunista de Mao Tsé-Tung). Quando os nacionalistas perderam, ele e mais outros 2 milhões de pessoas fugiram para Taiwan, onde foram alojados numa aldeia montada apressadamente para os militares e suas famílias. Daquele improviso nasceu um lar. O que deveria ser uma solução temporária acabou se tornando o lar.



O “vovô arco-íris” conta que o vilarejo contava com 1200 casas quando chegou, e todos costumavam se sentar e conversar como uma grande família. “Mas então todos se mudaram ou morreram, e eu fiquei sozinho”, disse Huang para a BBC. Sem ter para onde ir, ele decidiu transformar sua dor em arte. Depois de alguns pássaros, gatos e pessoas pintadas nos muros das casas vazias de sua aldeia, um estudante universitário coincidentemente tropeçou no vilarejo e decidiu ajudar na preservação do local. Após tirar algumas fotos da aldeia e de conhecer a história de Huang, começou uma campanha de arrecadação de fundos e uma petição para salvá-la da destruição.


As notícias logo correram e Huang se tornou o “Vovô Arco-Íris”, cujo vilarejo recebe mais de um milhão de visitantes todo ano, graças a ele e seus murais cheios de cor. E melhor de tudo: vai poder continuar na sua casa. “Eu fiquei muito feliz e grato”, garante Huang.







sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

IMAGENS ESPETACULARES DAS ÁRVORES MILENARES



Escondidas em meio aos bosques de árvores anciãs (algumas com mais de 4000 anos!), encontram-se uma beleza perfeitamente afetada – machucada e transformada – e uma esperança de que podemos encontrar melhores maneiras de viver harmoniosamente com o nosso meio-ambiente.

Beth Moon



Por 14 anos, a fotógrafa Beth Moon deixou seu ninho profissional em San Francisco para explorar o mundo. Mas tinha um objetivo muito claro em mente: queria fotografá-lo a partir de suas árvores mais antigas. Por mais de uma década, a artista procurou por esses verdadeiros monumentos naturais que cresceram em localizações remotas e indicam a ancestralidade da terra. Para o seu projeto, Beth Moon desbravou partes dos Estados Unidos, Ásia, Europa, Oriente Médio e África pouco próximas do olhar humano.

Como aponta Moon, as árvores que decidiu registrar não têm placas de identificação. Na realidade, elas acabaram crescendo em lugares inesperados, sem relação íntima com os seus arredores, como se “existissem em um outro mundo”.

“Muitas das árvores que eu fotografei sobreviveram por estão longe do alcance da civilização; em montanhas, áreas privadas ou terras protegidas. Algumas espécies existem apenas em áreas isoladas do mundo. Por exemplo, existem seis espécies de baobás encontradas somente na Ilha de Madagascar, e a mítica árvore de sangue de dragão que cresce somente numa ilhota no Mar Arábico”, afirmou a fotógrafa em um artigo para a revista de fotografia LensCulture.

Os frutos desse projeto de 14 anos foram transformados nos magníficos livros Ancient trees: Portraits of time (Árvores antigas: Retratos do tempo, em tradução livre) e Ancient skies, Ancient trees em que são reunidas as fotografias prateadas e brilhantes da fotógrafa.

Confira abaixo alguns de seus trabalhos:

Bowthorpe Oak

Dragoeiro ou Sangue-do-dragão

Floresta Shebehon no Iêmen

Cedro Vermelho

Figueira Estranguladora

Paineira

Wadi Fa Lang

Lacerta

Andromeda

Lyra

Aloés

Corvus

Fotografias: Beth Moon ©




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