quinta-feira, 25 de outubro de 2018

MATA CILIAR, UMA APP

Assim como os cílios protegem os olhos, as matas ciliares são Áreas de Preservação Permanente - (APPs) e protegem nascentes, riachos, córregos, lagoas, lagos e rios, "impedindo que sujeiras sólidas, como terra, restos de inseticidas, herbicidas, fungicidas e adubos cheguem às águas". Uma página da Embrapa voltada para ciência nas escolas tem material educativo sobre o tema para crianças e adultos e explica de maneira divertida porque é importante preservar. 
Saiba mais:
Contando Ciência na Web - Embrapa: https://bit.ly/2z3ksaI

MUDANÇAS NO ESPAÇO


quarta-feira, 24 de outubro de 2018

ILHAS DE SALOMÃO - PAÍS ONDE OS NEGROS SÃO NATURALMENTE LOIROS


     Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, decidiu investigar porque cerca de 10% dos negros que moram nas Ilhas de Salomão, que ficam no Oceano Pacífico, têm cabelos loiros. A curiosidade de Sean Myles, professor da instituição que esteve no país paradisíaco, deu início aos estudos.
      
      Acreditava-se que a coloração nos cabelos poderia ser resultado da exposição solar ao qual os moradores se submetem ou até mesmo efeito da dieta local, rica em peixe. Mas as pesquisas revelaram que uma variação genética em um único gene dos negros que moram nas Ilhas de Salomão explica a característica que pode parecer incomum para muitos.


     Os estudos mostraram que a variante é nativa da região e, portanto, diferente da que é responsável pelo cabelo loiro dos europeus do Norte. Os resultados foram publicados na revista Science e atraíram a curiosidade de diversos membros da comunidade acadêmica. David Reich, especialista da Universidade de Harvard que não participou no estudo, chegou a afirmar que os dados constituem ”um dos mais belos exemplos até à data do mapeamento de um traço genético simples nos seres humanos”.

      O professor Myles coletou, com a ajuda de colegas, cerca de 1200 amostras de DNA. Um comunicado divulgado pela  Universidade de Stanford esclarece que os cientistas ”andaram de aldeia em aldeia, explicando o que queriam fazer e pedindo autorização para recolher dados, com Myles falando o pidgin [um crioulo primitivo] das Ilhas Salomão”. No país, se falam dezenas de línguas diferentes (o que faz da nação uma das mais diversas do mundo em termos linguísticos) e o pidgin é a mais compreendida por todos.


quinta-feira, 18 de outubro de 2018

AULAS EXPOSITIVAS: AINDA ÚTEIS PARA A GEOGRAFIA?

As aulas expositivas, desde que intercaladas com outros métodos e empregadas da forma correta, podem ser úteis nos temas da Geografia.

No contexto da promoção da educação tradicional, em um tempo em que os recursos didáticos eram escassos, as aulas expositivas eram muito comuns, tanto para a Geografia quanto para as demais disciplinas. No entanto, com o advento dos avanços tecnológicos e com a difusão de novas metodologias no processo de ensino-aprendizagem, esse tipo de aula começou a ser tachado como obsoleto e passou a entrar em desuso.

No âmbito da Geografia, essa lógica se acirrou, haja vista que essa disciplina envolve muitas questões que são melhores compreendidas quando visualizadas, vividas ou presenciadas pelos estudantes. Dessa forma, aulas envolvendo cartogramas digitais, trabalhos de campo, consultas em sites e jornais e outras ferramentas tornaram-se mais difundidas e foram responsáveis por dinamizar o ensino dos estudos geográficos em seus vários temas e vertentes.

Mas será que as aulas expositivas deixaram de ser úteis para a Geografia?

A resposta vai depender mais do professor e de seu estilo de aula do que propriamente da disciplina em si, mas a tendência é a de que essa metodologia ainda apresente resultados satisfatórios, desde que executada da forma mais correta possível, evitando alguns problemas e procurando alternar exposições com outros métodos.

A seguir exibiremos algumas dicas de ações a serem evitadas e outras a serem praticadas.

 O que é bom evitar:

- Monotonia: não é preciso que o professor “crie um espetáculo” em sala de aula, mas seria muito interessante se ele conseguisse explicar os conteúdos de forma mais interessante, sem aquele ritmo lento e sonolento. Um pouco de “paixão” pode ajudar.

- “Mesmice”: evite as repetições. Explicar diferentes assuntos sempre da mesma forma, no começo, pode até ser bom, mas com o tempo gera desgaste e provoca certo desinteresse por parte do aluno. É sempre bom o professor procurar variar, de vez em quando, o seu estilo.

Por exemplo: uma determinada professora gosta de escrever conceitos no quadro e depois explicá-los, mas é bom, às vezes, ela realizar um ditado ou fazer esquemas conceituais junto à explicação.

- Monólogos: é sempre bom que o professor alterne as explicações com as falas e opiniões dos alunos, mesmo que as considerações que eles façam não sejam tão válidas assim. Estimular a participação, em alguns casos, propicia um maior interesse dos estudantes.

- Ritmo linear na voz: determinados assuntos da Geografia são amplamente descritivos. Dessa forma, relatar uma situação ou descrever uma característica pode ser muito chato se o professor nunca oscilar o tom da voz, o que pode aumentar o índice de “sonolência” dos alunos.



O que é bom fazer:

- Usar mapas (espacialização): um dos elementos que não podem faltar em qualquer aula de Geografia (seja ela expositiva ou não) é o uso de mapas ou a espacialização da discussão. Dessa forma, o professor precisa sempre procurar situar o aluno sobre onde e como determinados fenômenos ocorrem. Dessa forma, o mapa-múndi ou outros tipos de mapas mais específicos são quase que imprescindíveis.

- Provocar e estimular o debate ou a curiosidade: muitas vezes o aluno, ao se deparar com uma aula expositiva em Geografia, costuma se perguntar para quê aquele conhecimento lhe será útil. O professor pode iniciar a sua aula fazendo com que o aluno pense sobre a utilidade do tema tratado, fazendo perguntas ou questionamentos no início das aulas que levem o aluno a se sentir curioso e automaticamente interessado sobre o tema. Por exemplo: em uma aula sobre placas tectônicas, pode-se indagar o porquê de os terremotos e vulcões existirem ou como surgem as montanhas.

- Utilizar recursos: a funcionalidade oferecida pelos recursos tecnológicos ou até mesmo pelo bom e velho quadro-negro pode ser bem explorada, sempre buscando evitar os exageros.

O uso de projetores com slides pode ser um aliado, porém pode ser uma prática perigosa, isso porque muitos professores colocam textos muito grandes em cada tela, deixando a aula mais monótona. Nesse tipo de recurso, é bom priorizar frases curtas, palavras-chaves ou, sobretudo, imagens e esquemas. Inclusive, os projetores de imagem podem ser bons aliados no uso dos mapas.

Com a lousa, a mesma forma é recomendada, pois às vezes o educador leva mais tempo escrevendo frases ou textos no quadro do que propriamente explicando, fazendo com que os alunos se dispersem ou fiquem mais distraídos.

- Objetividade: em certos casos, pode tornar-se muito penoso para o estudante acompanhar aulas em que o professor não consegue ter um foco definido sobre o tema e os objetivos da aula. Às vezes, no esforço de tentar deixar o assunto da aula mais interessante, o professor acaba “rodando” em vários outros temas, o que faz com que os estudantes percam interesse. Procure, antes de cada aula, definir bem claramente quais são os objetivos dela. O professor pode, até mesmo, escrever esses objetivos na lousa para que os alunos percebam o real motivo da exposição a ser realizada.

- Adotar palavras-chaves: em alguns casos, o professor possui dificuldade em ser claro ao expressar os seus argumentos ou informações. Para resolver isso, o uso de palavras-chaves para guiar o ritmo da aula pode ser uma ajuda. Anotações realizadas em um papel ou caderno, que pode ser sempre consultado pelo educador durante as aulas, podem ajudar para que ele não esqueça ou não confunda os diferentes fatos de um mesmo assunto.

- Organizar a fala: As anotações, que podem ir além das palavras-chaves acima mencionadas, podem ajudar o professor a organizar a sua fala. Lendo este texto, você pôde perceber que ele foi organizado em tópicos de forma ordenada previamente estabelecida, não é mesmo? Procure dar esse mesmo ritmo às suas aulas, evitando embaralhar demais os temas e coordenando o ritmo de cada um, por mais que diferentes temas se inter-relacionem. Uma fala muito caótica mais confunde do que ajuda o estudante a compreender o assunto, seja ele qual for.

É válido considerar que este texto é apenas uma fonte de sugestões para melhorar as suas aulas expositivas, com ênfase nos assuntos referentes à Geografia. Mas não precisam ser necessariamente acatados como verdades absolutas, haja vista que cada professor costuma ter o seu próprio estilo e características de aula. O mais importante é tentar tornar a sua exposição o mais atrativa possível.

Você tem alguma sugestão para contribuir para essa discussão? Compartilhe suas experiências e opiniões nos comentários!


Por Rodolfo Alves Pena
Graduado em Geografia

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

BOB ESPOJA, A FENDA DO BIKINI E ENERGIA NUCLEAR

Foram 23 dispositivos nucleares detonados pelos Estados Unidos entre 1946 e 1958 na região das Ilhas Marshall  conhecida como Atol de Bikini, que posteriormente seria o "lar" do famoso desenho Bob Esponja.

O vídeo abaixo é a demonstração de um destes dispositivos testados que trouxeram algumas consequências principalmente para os moradores locais mas que serviram para os EUA mostrarem seu poder nuclear para URSS em época de Guerra Fria. 

Pesquise maiores detalhes sobre estes testes, é algo muito interessaste. 




UM FELIZ DIA DOS PROFESSORES!

NATUREZA, REMÉDIO PARA MUITOS PROBLEMAS


sábado, 13 de outubro de 2018

NELSON MANDELA - O HOMEM POR DE TRÁS DA LENDA

A vida de Nelson Mandela pode ser resumida como a luta contra a segregação racial e as injustiças contra os negros na África do Sul. Mandela, é considerado o principal líder na luta contra os governos racistas de seu país e contra o regime do apartheid.
Após ter passado vinte sete anos preso, sua liberdade é considerada o inicio de uma sociedade mais igualitária e democrática na África do Sul. Alguns anos depois, com a realização da primeira eleição multirracial no país, Mandela foi eleito o primeiro presidente negro pondo fim aos anos de dominação da minoria branca na África do Sul.
O documentário a seguir conta a história de um dos principais lideres do mundo. Desde suas origens até se tornar um ícone mundial.

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

FELIZ DIA DAS CRIANÇAS DE TODAS AS ETNIAS


        Há 4 anos atrás a Linguagem Geográfica esteve na festa do dia das crianças na aldeia Guarani Pinhal em Espigão Alto do Iguaçu-PR.
      Na imagem todas as crianças em fila esperando um maravilhoso lanche com direito a cachorro quente, bolo e chocolate.
FELIZ DIA DAS CRIANÇAS DE TODAS AS ETNIAS !!!
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