segunda-feira, 18 de agosto de 2014

TOP 10 TURISMO - OS PAÍSES MAIS VISITADOS EM 2013

   A Organização Mundial do Turismo divulgou recentemente um relatório, incluindo os destinos turísticos mais importantes do planeta, com base no número de visitantes no ano passado. Os resultados podem não ser o que você espera. 

   França leva o bolo (ou, digamos, le croissant) como o país mais visitado do mundo, com os EUA a seguir em segundo lugar. Espanha vem em um surpreendente terceiro - muito à frente do Reino Unido, que com sua bela Londres recentemente duelou com Paris para exigir direitos como a cidade mais forte em turismo na Terra. 

   Outros resultados inesperados incluem sexto lugar no ranking para a Turquia e do fato de que a Rússia ainda viola o Top 10. E é sempre interessante lembrar que, enquanto louvamos a Itália, Alemanha e Tailândia como destino impressionante de viagem, a China superou a todos com um colossal 55,7 milhões de visitantes em 2013. 

Confira o TOP 10

1. França
170641321
Número de visitantes: 84.7 milhões

2. Estados Unidos
185773562
Número de visitantes 69.8 milhões
3. Espanha
186845109
Número de visitantes 60.7 milhões
4. China
151428952
Número de visitantes: 55.7 milhões
5. Itália
489217623
Número de visitantes 47.7 milhões
6. Turquia
129310112
Número de visitantes: 37.8 milhões
7. Alemanha
154341690
Número de visitantes: 31.5 milhões
8. Reino Unido
166989614
Número de visitantes: 31.2 milhões
9. Rússia
143177749
Número de visitantes: 28.4 milhões
10. Tailândia
483582287
Número de visitantes: 26.5 milhões

MAPA INVERTIDO - PONTOS ANTÍPODAS

     Este mapa com sua inversão mostra os pontos antípodas, ou seja, seu ponto contrário no globo.

E mais uma vez confirmamos.

"SE CAVARMOS UM BURACO NO BRASIL NÃO SAIREMOS NA CHINA" 


domingo, 17 de agosto de 2014

ÍNDICE DA PAZ MUNDIAL POR PAÍSES

     Vai viajar e quer saber se o país de destino é violento ?

     Neste site você encontra um índice que calcula o nível de periculosidade dos países. 




sábado, 16 de agosto de 2014

A PROF.


LANCHINHO GEOGRÁFICO

   Mulheres adoram comer chocolate quando estão com dificuldades pessoais e de cunho amoroso, mas não é o caso de Teresa Widener. Esta mulher de 45 anos, moradora de Bedford, no estado americano da Virginia, costuma andar por desfiladeiros atrás de rochas “deliciosas” para levantar seu ânimo. Ela consome 1,36 kg por semana. Calcula-se que ela já tenha ingerido 1.360 kg de pedras durante toda sua vida!



      Em um dia rui, Wider chega a comer vários punhados de rochas como seixos ou pedregulhos para se sentir melhor. Essas rochas são ditas "especiais" e são guardadas em um local da cozinha como algo extremamente gostoso.
   “Nós últimos 20 anos eu comi mais de 1,36 kg por semana, mas tudo depende de como estou me sentindo no dia, podendo ser mais ou menos. Se eu me sinto mal, então eu como muito, porque isso me conforta. Se eu me sinto bem, basta saber que as pedras estão por perto”, comentou Widener ao portal DailyMail.
   Widener seleciona rochas mais macias e mais frágeis para poder quebrar facilmente. “Eu escolho as que eu gosto de olhar. Eu gosto do sabor terroso delas e às vezes eu sugo só a lama”, salientou.

   Ela mastiga usando apenas o lado esquerdo de sua boca: “Os dentes desse lado cresceram mais fortes, porque mastiguei durante anos”.
Seu novo marido tenta ajudá-la a diminuir o hábito nada saudável, além de muito estranho. Desde que se casou com Jim Widener em agosto do ano passado, seu consumo está diminuindo.
   “Jim me faz tão feliz que comecei a comer menos. Mas todo mundo tem dias ruins e quando eu me sinto assim eu como rochas. Ele ficou chocado quando descobriu que eu comia pedras, mas ele me ama como eu sou e me ajuda em meus impulsos”.


   A doença é causada por uma condição psiquiátrica chamada Pica, um problema que leva a ingestão de produtos não consumíveis. Existem casos relatados em todo o mundo de pessoas que comem diariamente ou semanalmente lâmpadas fluorescentes, pedras, areia, sabão, espuma de travesseiro, pano, giz, componentes eletrônicos, plásticos, metais e diversos outros materiais.
   Estima-se que o problema possa surgir em pacientes que possuam alguma deficiência severa de certos nutrientes. Na natureza, algumas espécies comem rochas para ajudar na digestão, como tartarugas e lobos, mas em humanos é uma condição rara.

   Os médicos estimam que Widener começou a comer rocha motivada inconscientemente por uma forte anemia, que a levou a uma baixa taxa de ferro em seu organismo. Se as rochas são muito grandes, Widener usa um martelo para quebrá-las em pedaços.
   “Eu nunca tive nenhum problema de saúde por causa das pedras, mas eu vou ao banheiro muitas vezes e minha barriga dói um pouco”, comentou Widener.
   De acordo com especialistas, a doença é comum em alguns estágios da vida infantil. Estima-se que 21% das crianças de 1 a 6 anos já tenham ingerido produtos ou objetos por um determinado tempo. A doença foi registrada pela primeira vez em 1563.

Assista a uma entrevista, em inglês e sem legenda, de Widener.


sexta-feira, 15 de agosto de 2014

VOCÊ ESTÁ EM ALGUM LUGAR AQUI


CANAL DO PANAMÁ COMPLETA 100 ANOS

"É claro que vamos comemorar o centenário. Mas para nós, este jubileu não é tão importante quanto a devolução do canal em 31 de dezembro de 1999", diz Francisco Miguez, vice-chefe de finanças da Autoridade do Canal do Panamá (ACP), administradora estatal do canal.
O sucesso econômico da hidrovia que liga o Pacífico ao Atlântico explica a fase de crescente autoconfiança vivida pelo Panamá. Enquanto em 1995, sob a supervisão dos Estados Unidos, apenas 200 mil contêineres atravessavam o canal a cada ano, hoje, sob controle do governo local, são aproximadamente cinco milhões por ano.
O navio Ancona, com 200 passageiros a bordo, foi o primeiro a atravessar os 80 quilômetros do Canal do Panamá, em 15 de agosto de 1914. Desde então, a economia do pequeno país da América Central, com 3,8 milhões de habitantes, depende da hidrovia.
Segundo a ACP, os lucros obtidos com o canal geram um repasse de cerca de um bilhão de dólares aos cofres públicos panamenhos por ano. Até 2025, a quantia deve quadruplicar.
Assista ao vídeo da travessia do Canal em 75 segundos. Notem a transposição do Istmo da América Central com o uso de eclusas. 

Administração dos EUA
Os Estados Unidos compraram o projeto para a construção do Canal do Panamá de uma companhia francesa em 1902. No ano seguinte, tropas americanas ocuparam a área — onde o canal seria construído — e negociaram um tratado, que permitia o uso dele por tempo indeterminado.
Durante as obras, entre 1905 e 1914, cerca de seis mil pessoas morreram em acidentes ou de doenças. Após a Segunda Guerra Mundial, o Canal do Panamá perdeu sua importância econômica e geoestratégica, porque, nos EUA, os custos de transporte da costa oeste à leste diminuíram com a expansão de estradas e ferrovias.
Segundo Noel Maurer, professor da Harvard Business School, "o governo americano deveria ter melhorado a administração do canal e o devolvido ao Panamá muito antes de 1999". Para escrever o livro The Big Ditch, (A Grande Vala, em tradução livre), Maurer pesquisou a história do canal a partir da perspectiva dos EUA.

Obras de ampliação do Canal do Panamá.
Já sob o comando do governo panamenho, a hidrovia transformou-se, a partir do ano 2000, num ponto de intersecção global. No total, 144 rotas marítimas internacionais passam pelo canal – sendo China, Estados Unidos, Equador e Chile os principais usuários.

Obras de ampliação
O centenário do Canal do Panamá, considerado uma oitava maravilha do mundo, é marcado pelo lema "expansão". Cerca de cinco bilhões de dólares foram investidos em obras de ampliação — que deveriam ficar prontas para a festa dos 100 anos, mas que só serão concluídas no final de 2015.
Para abrir caminho para o projeto de expansão, implodiram-se montanhas, cavaram-se novos acessos e instalaram-se grandes comportas. No futuro, cargueiros da classe chamada de pós-Panamax, com até 14 mil contêineres, poderão passar pela hidrovia.
De acordo com Miguez, da ACP, o planejamento para construir um quarto sistema de eclusas já foi iniciado. "No momento, avaliamos a demanda e os requisitos técnicos do projeto", diz. "Mesmo que a terceira eclusa ainda não esteja pronta, já estamos pensando no próximo passo."
Até agora, as obras de ampliação foram executadas pelo consórcio Grupo Unidos por el Canal (GUPC), do qual empresas da Espanha, Itália, Bélgica e Panamá fazem parte. A China também já demonstrou interesse em participar da expansão do canal.

Expansão chinesa
A empresa de construção civil China Harbour Engineering Company (CHEC) expressou na última semana o desejo de participar "de todos os projetos de desenvolvimento do Canal do Panamá nos próximos anos, em particular, do planejamento, da construção e do financiamento do quarto sistema de comportas".
Na América Central, empresas chinesas também têm grandes planos na Nicarágua. De acordo com a imprensa local, a Hong Kong Nicaragua Canal Development Investment Corporation planeja construir um canal de 278 quilômetros de comprimento entre o oceano Pacífico e o Atlântico. O controverso projeto deve custar 50 bilhões de dólares e exige que 400 mil hectares de floresta sejam desmatados.
Especialistas veem os planos chineses com ceticismo. "Não acredito que a China realmente deseje construir um novo canal, o projeto é grande demais", diz Maurer. "Provavelmente, os chineses só querem garantir os direitos de uma zona de livre comércio, que fazem parte do contrato com a Nicarágua."
Eclusas do Canal do Panamá.
Para Miguez, a proposta chinesa é simplesmente utópica. "A demanda atual é perfeitamente atendida pelo Canal do Panamá. Duvidamos que esse projeto ambicioso e arriscado se torne rentável."
Mas utopias podem ter vida longa. Afinal, foram necessários 385 anos para que os planos de construção do Canal do Panamá – inicialmente planejado em 1529, por ordens do imperador Carlos 5º – fossem colocados em prática. A Nicarágua ainda teria, portanto, bastante tempo para construir mais uma maravilha do mundo.

Fonte: Deutsche Welle (adaptado).
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...