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quarta-feira, 2 de maio de 2018

AGRICULTURA E ENERGIA, LADO A LADO



     Qual é a melhor maneira de utilizar a luz solar?

     Para cultivar alimentos ou para a produção de energia? 

   Durante milênios, a resposta foi fácil: nós usamos a energia solar para ajudar no crescimento das plantas para a alimentação. Então, na década de 1970, a resposta tornou-se mais complexa à medida que os campos de painéis fotovoltaticos (PVPS) começaram a aparecer em todo o planeta. Na década de 1990, os agricultores começaram o cultivo de alimentos para combustíveis como o etanol à base de milho. O problema é que a equação de combustível alimentos tornou-se um jogo de soma zero. 

    Isso levou o cientista agrícola francês Christian Dupraz a ponderar se a produção de alimentos e de combustível poderiam ser combinados com sucesso em um lote de terra. Por exemplo, por que não construir painéis solares acima de um campo de exploração agrícola para que a eletricidade e alimentos possam ser produzidos ao mesmo tempo? Além de resolver o conflito entre usos da terra, os painéis solares que fornecem uma fonte adicional de renda para os agricultores e, ao mesmo tempo protege as culturas do aumento das temperaturas, de granizo e tempestade destrutivas associados às mudanças climáticas. 

     Em 2010, Dupraz e seus colegas do INRA, instituto de pesquisa agrícola da França, construiram a primeira fazenda "agrivoltatic", perto de Montpellier. Em um campo de 860 metros quadrados, eles plantaram:
- culturas em quatro parcelas e dois adjacentes em pleno sol como controle.
- um em uma matriz padrão da densidade de painéis
- um em uma matriz de meia densidade de painéis. 

   Os pesquisadores consideraram a produtividade das culturas cairam na sombra, já que as plantas teriam de competir com os painéis solares para a radiação e, possivelmente, água. Mas eles também se perguntaram se, em um mundo em aquecimento, a sombra pode realmente melhorar a produtividade das culturas. "Sombra vai reduzir as necessidades de transpiração e, possivelmente, aumentar a eficiência da água", escreveu Dupraz. A chave seria encontrar o equilíbrio certo entre a electricidade produzida pelos painéis solares e capacidade de produção da fazenda. 

     No final de três estações de crescimento, os pesquisadores descobriram que o compromisso foi de fato possível. Não surpreendentemente, as culturas sob o PVP abaixo da sombra perderam quase 50 por cento da sua produtividade, em comparação com culturas semelhantes nas parcelas com sol. No entanto, as culturas sob o sombreamento de meia densidade eram tão produtivos quanto os nas parcelas de controle sem sombra; em alguns casos, eles foram ainda mais produtivo. 

     A razão para este resultado surpreendente, de acordo com Hélène Marrou, que estudou alface era a capacidade das plantas de se adaptarem as condições de baixa luminosidade. Ela relatou que as plantas de alface ajustaram-se ao ambiente, aumentando a sua área foliar e alterando arranjo da folha para colher a luz de forma mais eficiente. 

    Ela também teve boas notícias em relação a água. "Nós mostramos neste experimento que as hortaliças na sombra dos PVPs permitiu uma economia de 14 por cento a 29 por cento de água evapotranspirada, dependendo do nível de sombra criado e a cultura cultivada". No contexto do aquecimento global e escassez de água, segundo ela, a redução da demanda de água pelas plantas na sombra dos PVP´S podem representar uma grande vantagem em um futuro próximo.

domingo, 29 de abril de 2018

VOCÊ ACHA QUE O MENU DO MCDONALD`S É O MESMO EM TODOS OS LUGARES DO MUNDO?

      Um professor de geografia compilou imagens e descrições dos menus dos McDonalds de todo o mundo e colocou em um storymap ESRI. Este recurso interativo mostra como uma marca global de sucesso como McDonald`s deve ser flexível com os gostos e costumes locais para aumentar o seu lucro e fortalecer a sua marca. Alguns chamam isso "glocalização".





domingo, 22 de abril de 2018

A EVOLUÇÃO DO INVENTÁRIO DE GUERRA DE UM SOLDADO

   As fotografias a seguir foram feitas por Thom Atkninson e revelam a transformação dos equipamentos de um soldado inglês ao logo dos séculos, acompanhando as tecnologias de cada época.

1066 - Soldado huscarl: Batalha de Hastings

1244 - Cavaleiro: Cerco de Jerusalém

1415 - Arqueiro: Batalha de Angicourt

1485 - Milícia de York: Batalha de Bosworth

1588 - Soldado armado com arcabuz: Tilbury

1645 - Mosqueteiros: Batalha de Naseby 

1709 - Soldado raso: Batalha de Malplaquet

1815 - Soldado raso: Batalha de Waterloo

1854 - Soldado raso, brigada de rifles: Batalha de Alma

1916 - Soldado raso: Batalha de Somme (Primeira Guerra Mundial)

1944 - Paraquedista: Batalha de Arnhem (Segunda Guerra Mundial)

1982 - Comando da Marinha Real: Guerra das Malvinas

2014 - Engenheiros Reais

   A evolução da tecnologia é um importante fator de modernização da guerra. Isto fica evidente com esta série de fotos. Por exemplo: o rifle de ferrolho foi substituído por fuzis de assalto com mira a laser e túnicas de lã substituídas por coletes de Kevlar. O que não mudou foram os objetivos das guerras, infelizmente.

Fonte: BlazePress

segunda-feira, 16 de abril de 2018

VESÚVIO ANTES E DEPOIS DA ERUPÇÃO DE 79 D.C.



Comparação hipotética da estrutura morfológica vulcânica da soma-Vesúvio antes e depois da erupção de 79 D.C. pelo post de Vicente marasco, iconografia vesuviana de gennaro Regina. A sua forma no momento da erupção pode ser colocada com base nos restos das encostas da soma. Estrabão, vivido de 63 A.C. a 19 d. C., descreve o vulcão como um monte rodeado de belas campanhas, excepto no topo, em grande parte plana, estéril e cheia de cavernas. Lúcio Aneu Floro (98-138) e outros autores (velleio patérculo, primeira metade do os d.c.; Plutarco, 47-127) que contaram a fuga de spartacus no Vesúvio (73-71 A.C.), não falam de um duplo topo Ou de um cone fechado dentro de outro, mas dão-lhe uma descrição muito próxima da de estrabão. Mesmo as poucas imagens que talvez retratam o vesúvio de então, um fresco de Pompeia conservado no museu de Nápoles e um de Herculano desaparecido, representam apenas uma montanha. 

domingo, 15 de abril de 2018

ARMAS QUÍMICAS NA SÍRIA


Utilizou e até hoje não pagou por isso, como diz no filme O VENENO ESTÁ NA MESA.
" A Monsanto repassa a fatura para o governo Norte Americano que entrega a fatura a Deus"

Ps: Tanto o Agente Laranja como o Napalm não são considerados. Mas cá entre nós, será que não são considerados porque foi os EUA quem utilizou?

Fonte: https://goo.gl/VDk6jK

sexta-feira, 16 de março de 2018

ENCHENTE E INUNDAÇÃO




As cheias, ou enchentes, são as vazões que elevam os níveis de água em um corpo d’água (rios, lagos, lagoas, etc.), até o limite da capacidade de drenagem de sua calha. A inundação, por sua vez, é o transbordamento da calha do corpo hídrico pelas vazões que excedem sua capacidade de drenagem, acarretando submersão das áreas contíguas, chamadas de várzeas de inundação. Os problemas decorrentes das cheias e inundações dependem da magnitude e frequência com que ocorrem e do grau de ocupação das várzeas pela população.

Fonte: ANA

domingo, 11 de fevereiro de 2018

ÁRVORE GENEALÓGICA DA FAMÍLIA KIM


Lembrando que:

 Kim Jong-nam, foi assassinado em fevereiro do ano passado com um agente químico na Malásia.

- Kim Jong-chol foi desconsiderado na sucessão pelo seu pai, que o considerava “afeminado” demais.

Fonte: El País

domingo, 4 de fevereiro de 2018

SUBSIDÊNCIA

SUBSIDÊNCIA : Processo de rebaixamento vertical da superfície terrestre seja ele por motivos naturais ou antrópicos. 



sábado, 3 de fevereiro de 2018

ESPRAIAMENTO URBANO


Espraiamento (urban sprawl) é o termo usado para a expansão horizontal das cidades, ou espalhamento, muito antes de atingir uma densidade demográfica ideal nas áreas já consolidadas. É assim que nascem os bairros-dormitório, que surgem a uma maior distância do centro do que o resto da cidade. Futuramente, esses bairros podem até se tornar cidades-dormitório.
Nos anos 60 e 70, as periferias dos grandes centros urbanos brasileiros cresceram de forma descontrolada, expandindo o tecido urbano. É lá que foram morar os mais pobres, longe de seus empregos e muitas vezes em áreas de risco à ocupação. Isso gera uma grande demanda por serviços, que ficam sem atendimento. Quando as áreas centrais valorizam demais, o preço do metro quadrado fica caro para a população mais pobre, que busca novos espaços.
Em cidades grandes, é comum que pessoas que atingem um certo poder aquisitivo se mudem de suas casas na cidade para bairro distantes, fora da malha urbana, em condomínios onde antes era uma zona rural. Esses condomínios garantem sossego, mas contribuem para  o crescimento horizontal que pode ser danoso ao equilíbrio da cidade, uma vez que gera grandes deslocamentos em áreas de poucos serviços públicos e estimula a mobilidade individual.
Tanto a verticalização, quanto o espraiamento de uma cidade podem ser vantajosos ou onerosos, dependendo da origem do fenômeno, sua velocidade, seu controle e principalmente sua contribuição para a dinâmica da cidade. A maneira como a cidade é planejada, tanto urbanisticamente quanto em sua mobilidade, tem impacto direto nesses dois fenômenos. Veja aqui outros termos arquitetônicos explicados em nosso glossário.
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