quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

COM FILMES BRASILEIROS, UNESCO DISPONIBILIZA MOSTRA ONLINE DE CINEMA INDÍGENA

Realizado em julho de 2019 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), o Festival de Cinema Indígena Online disponibilizou 92 produções audiovisuais que abordam a diversidade linguística e cultural das populações originárias. Com foco em obras feitas na América Latina e Caribe, a mostra conta com documentários brasileiros sobre os povos Kalapalo e Kawaiwete.


A iniciativa foi promovida em junho por ocasião da Semana da América Latina e Caribe, realizada dos dias 3 a 7 na sede da UNESCO, em Paris. O festival é parte das ações da agência da ONU para comemorar o Ano Internacional das Línguas Indígenas (2019).
O organismo das Nações Unidas lembra que os idiomas dos povos indígenas carregam competências e conhecimentos inestimáveis, permitindo que os falantes dessas línguas participem do desenvolvimento construtivo, dinâmico e criativo da sociedade. A UNESCO acredita que as línguas indígenas têm o potencial de beneficiar não apenas as populações locais, mas também a humanidade inteira.
O festival apresenta mais de 80 filmes de cineastas profissionais da Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Chile, El Salvador, México e Peru.
A seleção contempla uma variedade de idiomas indígenas, falados por entrevistados de documentários e personagens de ficção. Entre as línguas gravadas, estão o Damana (Povo Wiwa), Kamëntsá, Awápit, Namtrik (Povo Misak), Nasa yuwe, Mojeño Ignaciano, Chacobo, Chiquitano, Kalapalo, Matlatzinca, Tojolabal, Tojono, Otomí, Waorani, Movima, Machineri, Cavineño, Huasteco, Yaqui, Tseltal, Huichol, Qhas Qut Suñi Urus, Uru Chipaya, Moré, Tsimane, Ch’ol, Mayo, Purépecha, Seri, Cucapá, Weenhayek, Náhuatl, Nasa yuwe, Guaraní, Mosenten Beni, Kayabi/Kawaiwete, Millcayac, Matapi, Tinigua, Tehuelche, Guaná, Chaná, Uru uchumataqu, Tapiete, Awajún, Quechua, Amahuaca, Taushiro, Sapanish.
As produções discutem temas como o conhecimento indígena sobre o meio ambiente, educação, produção e consumo sustentáveis, preservação do patrimônio cultural e natural e o papel das mulheres indígenas. As obras estão disponíveis com legendas em inglês/espanhol.
Com o festival, a UNESCO quer reiterar que as línguas indígenas e os seus sistemas de pensamento representam uma fonte valiosa de conhecimentos para o desenvolvimento sustentável, a consolidação da paz e os processos de reconciliação nas sociedades. Esses idiomas, na visão da agência da ONU, trazem informações importantes para os contextos ambientais, educativos, econômicos, sociais e políticos.
Esses saberes também podem ser fonte de soluções originais para problemas contemporâneos como as mudanças climáticas, uma vez que os povos indígenas desempenham um papel central na preservação da natureza.
Confira as obras da mostra CLICANDO AQUI.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

PERU PLANTARÁ 1 MILHÃO DE ÁRVORES PARA PROTEGER MACHU PICCHU


Região que abriga ruínas de cidade histórica tem deslizamentos frequentes


 O presidente peruano, Martin Vizcarra, lançou uma campanha de plantio de 1 milhão de árvores para o santuário arqueológico Machu Picchu, com o objetivo de proteger o local das chuvas e deslizamentos que acontecem na região. 





quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

5 COISAS PARA SABER NO MUNDO DOS REFUGIDOS


Refugiados da Somália caminhando perto de ACNUR acampamento no leste do Quênia

1. Há mais pessoas deslocadas pela violência e pelos conflitos no planeta agora do que em qualquer momento desde a Segunda Guerra Mundial. A Agência de Refugiados das Nações Unidas (UNHCR) diz que o número de pessoas deslocadas à força, incluindo refugiados, requerentes de asilo e pessoas deslocadas internamente já atingiu mais de 51 milhões. A população de refugiados do mundo é maior do que a de Espanha, Coreia do Sul, ou do Canadá.

Uma mulher carrega cobertores e tapetes na cabeça no campo de refugiados de Zam Zam para pessoas deslocadas internamente (IDP) em Darfur do Norte, Sudão, 11 jun 2014. 


2. Que é um refugiado? E o que é uma pessoa internamente deslocada? 

     Um refugiado é alguém que foi forçado a fugir do seu país e que tenha um fundado temor de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, opinião política ou pertença a um grupo social particular. No final de 2013, havia 16,7 milhões de refugiados em todo o mundo. 
    Uma pessoa deslocadas internamente (IDP) é alguém que foge de conflitos e da violência para outra parte do seu próprio país. Para todos os refugiados no mundo, duas são deslocadas. No final de 2013 existiam 33,3 milhões de deslocados internos. 

Refugiados em rota para Irbil, Iraque, 12 junho de 2014.

3. Que tipo de pessoas são refugiados? 

     Mais de 50% dos refugiados em todo o mundo são mulheres e crianças. Embora você possa pensar que todos eles vivem em campos de refugiados, mais de dois terços vivem em cidades, vilas e aldeias. Os conflitos não discriminam com base no nível de educação ou status social: os refugiados vêm de todas as esferas da vida. Eles podem ser médicos, professores, estudantes universitários, agricultores ou donos de pequenos negócios. Mais da metade dos refugiados reconhecidos pelo ACNUR não conseguiram voltar para suas casas por mais de cinco anos, e se você adicionar os palestinos (que são contados separadamente), esse número salta para mais de 67 %. As maiores nacionalidades de refugiados são afegãos, sírios e Somalis. Estas três populações são mais do que 50 por cento dos refugiados no mundo. 

Uma criança síria anda na lama através da Fadaya Camp, 09 março de 2014.

4. A comunidade internacional está atuando em três "Nível 3 de emergências", ao mesmo tempo. O que significa isso? 
     "Nível 3" é uma designação da ONU para o mais alto nível de crise humanitária. Neste momento, existem "Nível 3 de emergências" na Síria, o Sudão do Sul, Iraque, e da República Centro-Africano. Estas três emergências sozinhas forçaram milhares de pessoas a fugir para salvar suas vidas. 

Um trabalhador afegão levanta um saco de trigo para sua família doado pela USAID através da agência das Nações Unidas de refugiados em Cabul, Afeganistão, 02 de janeiro de 2013.
5. Que somos nós, os Estados Unidos, e o que fazemos a respeito?
  Os Estados Unidos são o maior doador individual para atividades humanitárias em todo o mundo, fornecendo cerca de US $ 5 bilhões em 2013.
     Isso inclui mais de US $ 2 bilhões para salvar vidas e aliviar o sofrimento causado pelo conflito na Síria, com programas ajudar 4,7 milhões de pessoas na Síria e mais de 2,8 milhões de refugiados em países vizinhos.
     Nós também ajudamos os milhões de pessoas que fugiram da perseguição na Birmânia, Afeganistão, e em muitos outros lugares ao redor do mundo.
    A nossa assistência salva vidas, defende a dignidade humana, ajuda a estabilizar situações voláteis, e impedir ou atenuar as condições que reproduzem o extremismo e a violência. Quando os refugiados, deslocados internos e solicitantes de asilo não tem mais ninguém no mundo para representar-los e ajudá-los a sobreviver, os Estados Unidos está aqui e vai ajudar.
    Nós reassentamos mais refugiados nos Estados Unidos do que todos os outros países juntos -. 70.000 em 2013. Os Estados Unidos foi construído por pessoas que fugiram da opressão e da guerra, saltou na oportunidade, e trabalharam dia e noite para reinventar-se nesta nova terra. Os refugiados que chegam nos Estados Unidos hoje continuam esta tradição, renovando as qualidades que tornam o nosso país forte.
    Sobre o autor: Anjalina Sen serve como Diretor de Relações Públicas do Escritório de População, Refugiados e Migração do Departamento de Estado dos EUA.

ACERVO (QUASE COMPLETO) DA REVISTA HISTÓRIA DA BIBLIOTECA NACIONAL



VOZES DE TCHERNÓBIL - A HISTÓRIA ORAL DO DESASTRE NUCLEAR

Quem assistiu a série da HBO CHERNOBYL ?
DICA DE LEITURA, PORÉM UM LIVRO "PESADO" PARA LER 😢


Se você gostou da série da HBO vai uma dica de leitura, no livro Vozes De Tchernóbil - A História Oral Do Desastre Nuclear da escritora Svetlana Alexievitch estão vários depoimentos de pessoas que moravam na região de Chernobyl, inclusive a história do bombeiro da série está escrita neste livro e é muito mais triste do que a história que foi contada.

CHERNOBYL

Temas abordados: História, acidentes nuclear, impactos humanos e ambientais. 

Título original: Chernobyl.
Lançamento: 2019.
Origem: HBO.
Direção: Craig Mazin.
Gênero: Drama.
Duração: Episódios +- 58 min .
Idioma: inglês.

Sinopse: Ucrânia, 1986. Uma explosão seguida de um incêndio na Usina Nuclear de Chernobyl dizima dezenas de pessoas e acaba por se tornar o maior desastre nuclear da história. Enquanto o mundo lamenta o ocorrido, o cientista Valery Legasov (Jared Harris), a física Ulana Khomyuk (Emily Watson) e o vice-presidente do Conselho de Ministros Boris Shcherbina (Stellan Skarsgård) tentam descobrir as causas do acidente.

Assista ao trailer com legendas em português.


O JOVEM KARL MARX

Temas abordados: História, Socialismo, luta operária.

Título original: Le Jeune Karl Marx.
Lançamento: 2017.
Origem: França.
Direção: Phil Grabsky.
Gênero: DramaHistóricoBiografia.
Duração: 1 Hora e 58 min.
Idioma: Inglês, Alemão.

Sinopse: Aos 26 anos, Karl Marx (August Diehl) embarca para o exílio junto com sua esposa, Jenny (Vicky Krieps). Na Paris de 1844, ele conhece Friedrich Engels (Stefan Konarske), filho de um industrialista que investigou o nascimento da classe trabalhadora britânica. Dândi, Engels oferece ao jovem Marx a peça que faltava para completar a sua nova visão de mundo. Entre a censura e a repressão, os tumultos e as repressões políticas, eles liderarão o movimento operário em meio a era moderna.

Assista ao filme completo com legendas em português.


terça-feira, 7 de janeiro de 2020

CHOCOLATE INDÍGENA CONTRA O GARIMPO NA AMAZÔNIA


Contra a invasão de garimpeiros nas terras Yanomami, os povos desse território lançaram mão de uma nova arma: o chocolate. O cacau, fruto endêmico nessa região do Brasil, situada entre Roraima e o Amazonas, teve sua primeira safra produzida por lideranças yanomami e ye’kwana transformada em 1.000 barras de chocolate pelas mãos do especialista na iguaria, César de Mendes.

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