segunda-feira, 17 de novembro de 2014

A VIDA DOS OUTROS

Temas abordados: sociedade, Guerra Fria.


Título original: Das Leben der Anderen.
Lançamento: 2006.
Origem: Alemanha.
Direção: Florian Henckel von Donnersmarck.
Gênero: drama.
Duração: 2h17min.
Idioma: alemão.

Sinopse 

Georg Dreyman (Sebastian Koch) é o maior dramaturgo da Alemanha Oriental, sendo por muitos considerado o modelo perfeito de cidadão para o país, já que não contesta o governo nem seu regime político. Apesar disto o ministro Bruno Hempf (Thomas Thieme) acha por bem acompanhar seus passos, para descobrir se Dreyman tem algo a esconder. Ele passa esta tarefa para Anton Grubitz (Ulrich Tukur), que a princípio não vê nada de errado com Dreyman mas é alertado por Gerd Wiesler (Ulrich Mühe), seu subordinado, de que ele deveria ser vigiado. Grubitz passa a tarefa a Wiesler, que monta uma estrutura em que Dreyman e sua namorada, a atriz Christa-Maria Sieland (Martina Gedeck), são vigiados 24 horas. Simultaneamente o ministro Hempf se interessa por Christa-Maria, passando a chantageá-la em troca de favores sexuais.

Filme completo dublado em português disponível on-line aqui.

Assista ao trailer

RESUMO DA SEMANA


AS 15 MAIORES ÁREAS METROPOLITANAS DO MUNDO:
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ÁRVORES ENVOLTAS POR TEIAS NO PAQUISTÃO:
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MAPA-MÚNDI EM 4 MINUTOS!:
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CONHEÇA VENEZA:
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RETRATO GLOBAL DAS EMISSÕES DE AEROSSÓIS:
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CICLOVIA QUE PRODUZ ENERGIA?:
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PIRÂMIDES : CONEXÃO OU COINCIDÊNCIA ?:
http://goo.gl/W6Drpb

PESQUISADOR VIAJA PELO MUNDO GRAVANDO SONS ANTES QUE DESAPAREÇAM:
http://goo.gl/FnPULI

IDEIA PARA NÃO ESQUECER OS CONCEITOS DE LATITUDE E LONGITUDE

      O conceito está um pouco confuso com estas cetas apontando para apenas uma direção porém a ideia é valida, quem tiver interesse é só adaptar colocando as setas indicando NORTE / SUL na latitude e LESTE/OESTE na Longitude.


sábado, 15 de novembro de 2014

PESQUISADOR VIAJA PELO MUNDO GRAVANDO SONS ANTES QUE DESAPAREÇAM

O músico americano Bernie Krause passou boa parte de sua juventude fechado em estúdios de gravação. Para pagar sua faculdade, no final dos anos 1950, tocou guitarra em diversos discos da gravadora Motown. Já na década de 1960, descobriu os sintetizadores e se tornou um dos primeiros a utilizá-los na música pop, participando de álbuns de artistas e bandas como Rolling Stones, Bob Dylan, Stevie Wonder e George Harrison. Passou também por Hollywood, onde colaborou com as trilhas sonoras de filmes como O Bebê de Rosemary e Apocalipse Now. Há mais de 45 anos, no entanto, ele resolveu deixar os claustrofóbicos estúdios para trás e levar seu trabalho para ambientes mais selvagens: passou a trabalhar com a música produzida pela própria natureza.


Bernie Krause: É preciso destacar que, quando se ouve uma paisagem sonora, é necessário tentar ouvir a paisagem como um todo, e não só um ou outro animal.
Com o passar dos anos, e depois de uma pós-graduação em bioacústica, acabou se tornando um dos principais pesquisadores das paisagens sonoras naturais do planeta. Seu trabalho consiste em ir para o meio do mato — ou do mar, da geleira, do deserto — e gravar o som ambiente. Segundo Krause, os ruídos produzido por pássaros, sapos e rãs, mamíferos, insetos e até larvas soam todos como parte de uma mesma orquestra. "Muitas tribos e grupos de caçadores-coletores definiam essas paisagens sonoras como o som do divino".

 
Ao longo de todos esses anos, Bernie Krause coletou mais de 4 000 horas de gravação, nas quais é possível ouvir mais de 15 000 espécies em seu ambiente original — paisagens sonoras de um valor científico inestimável. "Estou procurando alguma universidade para armazenar todo meu arquivo de sons – pode até ser brasileira", diz.



Hoje, o próprio ser humano pode estar colocando um fim definitivo nessas melodias ancestrais. Segundo Krause, pelo menos 50% de suas gravações já não podem ser escutadas do mesmo modo nos locais originais — as paisagens foram irremediavelmente destruídas pelo homem.



Livro

O músico Bernie Krause descreve sua experiência nos locais mais isolados do planeta, gravando os sons naturais. No livro, ele defende que os primeiros humanos evoluíram em meio a essa orquestra ancestral, e foi ali que eles aprenderam a vocalizar, cantar e falar. Hoje, essas melodias antigas estão ameaçadas pela própria ação do homem.

Fonte: adaptado de Veja.
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