segunda-feira, 13 de outubro de 2014
sábado, 11 de outubro de 2014
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
O QUE É A PAISAGEM HERTZIANA?
A paisagem é comumente definida como tudo aquilo que podemos ver do espaço em um lance. Essa definição é influenciada por aquilo que Murray Schafer chama "cultura do olho". No entanto, existe um outro "mundo" que não podemos perceber por limitações biológicas dos nossos organismos.
E se, de uma hora para outra, começássemos a enxergar os sinais wi-fi que nos circundam o tempo todo nos ambientes urbanos modernos? Foi mais ou menos essa a ideia por trás do luminoso trabalho Digital Ethereal, produzido por Luis Hernan, da Universidade de Newcastle, no Reino Unido.
O trabalho artístico que lembra aparições fantasmagóricas e multicoloridas é resultado de suas experimentações com o ‘espaço hertziano’, a paisagem de sinais eletromagnéticos dispersos no mundo físico que permite a transferência de dados digitais em rede, via tecnologias como wi-fi, bluetooth e GPS.
As fotos não capturam exatamente a propagação do sinal wireless de nossos aparelhos e gadgets, mas uma espécie de representação gráfica de sua intensidade. Eles foram feitos com o Kirlian Device, um aplicativo para celular que, explicando de maneira bem superficial, traduz a força do sinal wi-fi em cores, indo do azul, mais forte, ao vermelho, mais fraco.
Os rastros que serpenteiam pelas imagens são criados pelo deslocamento do aparelho no espaço e registram as variações da intensidade do sinal ao longo do tempo, capturadas em fotos de longa exposição. Eles revelam a fragilidade dessa infraestrutura invisível e mostram que um simples deslocamento pela casa já pode alterar de forma significativa a maneira como interagimos com o mundo.
O projeto é descrito como uma exploração criativa do espectro wireless - e a analogia com fantasmas é proposital: visa referenciar a obra ao inefável e invisível campo das assombrações em nosso imaginário.
Saiba mais sobre o trabalho do pesquisador aqui.
Fonte: adaptado de Ciência Hoje.
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
RAIN ROOM - ATRAVESSE ESTA SALA SEM SE MOLHAR
“The Rain Room” é uma obra interativa que mistura pura estética e sofisticação técnica que está agitando a capital inglesa. A obra foi inaugurada em 4 de outubro e, desde então, tem uma fila com média de duas horas de espera na sua porta. Assinada pelo grupo Random International, ela está instalada no Barbican Center - um rico centro cultural que, além de galerias de arte, abriga cinemas, teatros e espaços culturais variados.
Depois de uma longa expectativa criada na fila da entrada, o espectador entra por um corredor escuro e apenas escuta o barulho de água caindo – como de uma chuva qualquer. De repente, ele é surpreendido por uma forte luz em contraste com o ambiente e se vê em frente a uma chuva não tão comum. Ele é então desafiado a entrar na chuva…
E é aí que vem a surpresa: ninguém fica molhado. Tecnicamente falando, a obra pode não parecer tão complexa, mas a sensação que é criada é mágica (talvez algo semelhante a história bíblica de Mosés abrindo o Mar Vermelho?).
E é, no mínimo, irônica, já que em Londres as pessoas tendem a escapar da chuva e não a entrar nela – o que todos fazem com prazer na interação com a obra.
Fonte: Arte e Design
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
COMO ESTE HOMEM LEVOU LUZ A MILHARES DE CASAS
Você sabia que são jogadas fora 200 bilhões de garrafas plásticas a cada ano?
A pior parte é que elas não degradam como outro lixo. Quase todas as garrafas plásticas produzidas durante os anos ainda estão em algum lugar.
E se a gente parar de jogar estas garrafas nos lixões e aterros, e começar a usá-las para resolver os nossos problemas?
Nas Filipinas, milhares de pessoas vivem em favelas, onde as casas são construídas muito próximas e muitas vezes encostadas , elas não têm janelas e muito menos luz natural.
Sem eletricidade, ou o acesso ao sol, as famílias devem trabalhar, fazer as tarefas do lar, e comer na escuridão.
Alfred Moser e um grupo de estudantes perceberam que, com apenas um pouco de ajustes, garrafas plásticas poderiam trazer luz para os lares filipinos.
Cada frasco é preenchido com água e um comprimido de lixívia (composto semelhante a água sanitária). Quando instalada através de um buraco no teto, a água refrata e espalha a luz do sol, que ilumina a sala abaixo como uma lâmpada normal.
Esta descoberta marcou o início do programa Liter of Ligth.
Até agora, estas luzes originadas das garrafas de plástico iluminaram 28.000 casas e as vidas de 70.000 pessoas em Metro Manila.
Outras pessoas, na Índia, na Indonésia, e ainda a Suíça, começaram a usar as lâmpadas solares também.
O objetivo é a instalação de um milhão dessas lâmpadas solares em todo o mundo até 2015.
Fonte: Liter Of Ligth
terça-feira, 7 de outubro de 2014
O QUE FAZER COM APENAS 1 DÓLAR PELO MUNDO?
Veja a tradução:
Egito: Koshari – prato com espaguete, arroz, lentilha e cebola frita.
Índia: Refeição ilimitada de arroz – com rasam, sambhar, requeijão e paparis numa folha de banana.
Áustria: Kornspitz – pão popular no país.
Los Angeles, Estados Unidos: Uma hora de estacionamento na rua.
Vietnã: Um tradicional chapéu Non La, um DVD, três pares de sandálias ou cinco pacotinhos de miojo.
Nepal: Momo e uma Coca-Cola – 10 pedaços do bolinho típico e uma garrafinha de 250 ml do refrigerante.
Itália: Uma garrafa de vinho barato, 1 kg de espaguete, seis garrafas de água mineral ou uma cartela do antiinflamatório ibuprofeno.
Portugal: Um café expresso.
Cebu, Filipinas: Massagem nos pés com duração de 30 a 45 minutos.
Dubai, Emirados Árabes: Jabal Al Noor Shawarma – fatias finas de frango ou carne servidas num pão sírio com legumes e acompanhamentos.
Bogotá, Colômbia: Um café e dois biscoitos.
Inglaterra: Meio litro de diesel, dois cigarros avulsos, 750 ml de leite ou jornais de dois dias.
Seoul, Coreia do Sul: Um cartão do metrô e uma máscara.
Budapeste, Hungria: Quatro maçãs pequenas, meia hora de estacionamento no centro, um jornal ou um hambúrguer do McDonald’s.
Croácia: Um sorvete de casquinha.
Dinamarca: Um litro de leite, um cartão postal endereçado localmente, um pepino ou uma barra de chocolate.
Costa Rica: Uma melancia, um mamão, um abacaxi ou um café.
Ilhas Canárias: Uma xícara de café, se você estiver em Santa Cruz. No sul, o valor só compra meia xícara.
Paris, França: Cerca de 40% de um café expresso do Starbucks.
Ilhas Feroe: Chiclete, duas maçãs ou algum doce – praticamente nada.
Austrália: Uma raspadinha da sorte, que pode te dar prêmios em dinheiro.
E no Brasil? o que você consegue fazer com cerca de 2,50 reais?
Fonte: Catraca Livre.
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