quinta-feira, 23 de outubro de 2014

DAVID HARVEY NO BRASIL!

Em novembro de 2014, o geógrafo marxista David Harvey estará no Brasil para uma séria de conferências e intervenções de lançamento de Para entender o Capital: Livros II e III, que chegará às livrarias junto com o segundo volume de O Capital.

Entre os dias 13 e 19 de novembro ele passa pelas cidades de Brasília, Recife, Fortaleza, Curitiba e São Paulo.



Serviço

BRASÍLIA
14 de novembro | sexta-feira | 19h | Museu Nacional
Setor Cultural Sul, lote 2 (próximo à Rodoviária do Plano Piloto) | Zona 0
* Será necessário realizar pré-inscrição, mas o site não está disponível ainda. | credenciamento a partir das 18h
Contatos: (61) 3325-5220 e 3325-6410 | museunacional@gmail.com.br

RECIFE
17 de novembro | segunda-feira | 09h30
Arcádia Paço Alfândega
Travessa do Amorim, 75/5o Andar, Bairro do Recife
Inscrição aqui.
Realização: Boitempo e UFPE
Apoio: MDU e Nugepp

FORTALEZA
17 de novembro | segunda-feira | 19h
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
Rua Dragão do Mar, 81 | Praia de Iracema
Realização: Boitempo e LEHAB/UFC
Apoio: ADUFC, Dragão do Mar e DAU/UFC

CURITIBA
18 de novembro | terça-feira | 19h
UFPR | Teatro da Reitoria
R. XV de Novembro, 1299 | Centro
Realização: Boitempo, Terra de Direitos, Programa de Pós-Graduação em Direito da UFPR, PRÓ-POLIS (Núcleo de estudos de Direito Administrativo, Urbanístico, Ambiental e Desenvolvimento)
Apoio: CAPES - Pós- Graduação em Direito , Pró- Reitoria de Extensão e Cultura- UFPR, Mobiliza Curitiba

SÃO PAULO
19 de novembro | quarta-feira | 14h
Centro Cultural São Paulo
Rua Vergueiro, 1000 | Paraíso
Realização: Boitempo, Centro Cultural São Paulo
Apoio: Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo



Fonte: Boitempo Editorial

MÁSCARAS CONTRA A POLUIÇÃO EM MARATONA EM PEQUIM

Usado por muitos entre os milhares de competidores que disputaram a 34ª Maratona Internacional de Pequim, 19/10, um "acessório" chamou atenção dos espectadores: as máscaras para proteger contra a inalação de poluição.


A competição acabou virando vitrine para uma manifestação não-intencional contra os altos níveis de impurezas que caracterizam o ar da capital chinesa.


As estimativas foram de que as concentrações de poluição superaram múltiplas vezes o máximo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS): 25 microgramas por dia, em média, de partículas em suspensão no ar por metro cúbico.


Mas o monitor da principal representação americana na China indicou um pico de poluição de 400 microgramas por metro cúbico – um nível que põe em risco a saúde de seres humanos expostos a ela por mais de 24 horas.

Máscaras antes e depois da maratona.
Um morador disse à BBC que o ar exalava um odor a carvão queimado.
A prova foi vencida pelo etíope Girmay Birhanu Gebru, que terminou o percurso em pouco mais de 2h10.
A prova feminina foi vencida pela também etíope Fatuma Sado Dergo.

Fonte: BBC Brasil.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

AGRICULTURA MODERNA

THOMAS ROBERT MALTHUS, ESTE É UM DOS  MOTIVOS POR QUE A SUA 
TEORIA NÃO VINGOU !!!

  Com o mapeamento de alta resolução por VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado), entre eles os conhecidos drones, cada detalhe pode ser identificado com nitidez superior as imagens obtidas por satélite.

       Possibilitando a contagem de plantas, falhas de plantio, ataque de pragas, erosões, etc.

       Inúmeras aplicações com imagem gerada em um dia!




Fonte: Eaglepower

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

GEOGRAFIA FÍSICA, HUMANA OU AS DUAS ?

CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA ... É O QUE FALTA PARA MUITOS ...


PINHÃO NO PRATO, PINHEIRO DE PÉ

   Poucas décadas atrás, seria impensável que alguém pudesse fazer do pinhão um meio de vida. Araucária era árvore de se cortar, não de se colher. E, por conta disso, era árvore que quase não ficava de pé – quanto mais Pela primeira vez, manter uma araucária em pé é mais vantajoso do que derrubá-la. O corte de araucária foi legalmente proibido no Brasil em 2001. Antes disso, cerca de 100 milhões de pinheiros nativos viraram toras nas serrarias do Sul e Sudeste. Dos 185 mil quilômetros quadrados de floresta, restaram apenas 2%. É o ecossistema mais devastado do país.

   Essas florestas tornaram-se, principalmente, lavouras ou pastagem para gado. No município de Painel, Santa Catarina, a história foi outra. A topografia acidentada emperrou a agricultura e a pecuária intensiva e favoreceu a recuperação da vegetação original. A concentração de araucárias na serra catarinense impulsionou uma nova forma de renda: a venda do pinhão para a culinária. 

Painel, Santa Catarina.
   No entanto, a semente da araucária como produto rentável ainda é uma novidade para a maios parte dos produtores rurais da região. Embora seja parte da dieta local desde quando a região era habitada apenas por índios Kaingang e Xokleng, o pinhão ganhou valor comercial há pouco menos de duas décadas. Em municípios como Lages, São Joaquim e Urupema, ele ainda é uma atividade complementar, em grande parte executada por meeiros contratados na periferia das cidades.

   É o contrário do que acontece em Painel, onde se criou “uma situação única”, na definição do agrônomo João Antenor Pereira, responsável pelo escritório local da Epagri. “Aqui quem tira o pinhão é o próprio dono das terras. E a renda, às vezes, é até superior à da pecuária familiar”. Hoje Painel extrai 2.750 toneladas de pinhão por ano, o que equivale a um quinto do total de produção na serra catarinense. Já virou fonte de renda para dezenas de famílias da zona rural, distribuídas em bairros aqui chamados de “comunidades”.

Uma pinha rende, em média, 50% de seu peso: de cada 2 quilos, 1 é de pinhão.
   O grosso da produção é vendido para a Ecoserra, cooperativa sediada em Lages que se encarrega de comercializar os pinhões. Alguns, inclusive, vão parar na merenda escolar de Florianópolis. Cada quilo é comprado do produtor a R$ 1,70, o que já é bem mais do que os 30 centavos que se pagava há cerca de 15 anos. “O pinhão hoje tem valor agroecológico”, explica João Pereira, da Epagri.

   Isso se deve, em parte, a um trabalho de divulgação da Ecoserra, que culminou com a inclusão do pinhão catarinense na Arca do Gosto, uma lista elaborada pela Slow Food, fundação italiana que prega a ecogastronomia, com o objetivo de salvaguardar alimentos ameaçados de extinção ao redor do mundo. 

O pinhão catarinense foi incluído na Arca do Gosto, uma lista de alimentos ameaçados de extinção ao redor do mundo.
   Do que sobra de pinhão, uma parte fica no local, para consumo próprio. Há séculos os caboclos da região serrana fazem da semente da araucária sua principal fonte de amido. É costume, por exemplo, sair de casa para o trabalho na coleta levando uma paçoca de pinhão, no qual o fruto é cozido, moído e misturado com carnes.

Conheça aqui alguns pratos que podem ser preparados com o pinhão.

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