Sexta-Feira 17/05/2013
Os quilombos foram locais de refúgio dos escravos africanos e
afrodescendentes, abrigando também minorias indígenas e brancos e estudo revela que 75% das 80 mil famílias quilombolas registradas no Cadastro Único dos Programas Sociais do Governo Federal estão em extrema pobreza
Um estudo do Programa Brasil Quilombola, lançado neste mês pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) revela o quadro de desigualdade que atinge as comunidades distribuídas pelo país. Praticamente 75% das 80 mil famílias registradas no Cadastro Único dos Programas Sociais do governo federal estão em situação de extrema pobreza. Os dados são de janeiro deste ano. No país, estima-se que a população de quilombolas seja bem maior, em torno de 214 mil famílias, o que representa cerca de 1,17 milhão de pessoas.
Um ciclo vicioso se revela no contexto da falta de condições mínimas de infraestrutura. As condições de saneamento também são precárias. De acordo com o estudo, 52,2% não têm água encanada e 33,1 % não têm acesso a banheiro. Já 79,3% têm acesso à energia elétrica.
Fonte: Editora Horizonte
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