Usado por muitos entre os milhares de competidores que disputaram a 34ª Maratona Internacional de Pequim, 19/10, um "acessório" chamou atenção dos espectadores: as máscaras para proteger contra a inalação de poluição.
A competição acabou virando vitrine para uma manifestação não-intencional contra os altos níveis de impurezas que caracterizam o ar da capital chinesa.
As estimativas foram de que as concentrações de poluição superaram múltiplas vezes o máximo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS): 25 microgramas por dia, em média, de partículas em suspensão no ar por metro cúbico.
Mas o monitor da principal representação americana na China indicou um pico de poluição de 400 microgramas por metro cúbico – um nível que põe em risco a saúde de seres humanos expostos a ela por mais de 24 horas.
Máscaras antes e depois da maratona. |
Um morador disse à BBC que o ar exalava um odor a carvão queimado.
A prova foi vencida pelo etíope Girmay Birhanu Gebru, que terminou o percurso em pouco mais de 2h10.A prova feminina foi vencida pela também etíope Fatuma Sado Dergo.
Fonte: BBC Brasil.
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