A palavra gentrificação (do inglês gentrification) pode ser entendida como sendo o processo de mudança imobiliária, nos perfis residenciais e padrões culturais, seja de um bairro, região ou cidade. Esse processo envolve necessariamente a troca de um grupo por outro com maior poder aquisitivo em um determinado espaço e que passa a ser visto como mais qualificado que o outro.
É importante salientar que a gentrificação pode ser causada por "requalificações urbanas", que provocam elevações nos padrões de função dos estabelecimentos do local e de seu entorno, podendo iniciar também alterações em suas formas. (Conceitos de Forma e Função)
Citar que o uso elitizado de uma gentrificação começa a gerar novas necessidades neste espaço e uma consequente readequação do uso deste, que "nem sempre" (ou quase nunca) vai beneficiar à todas as classes de forma igualitária.
Hoje, este processo pode ser observado em diferentes capitais brasileiras: na revitalização do Centro de São Paulo (SP); nas obras da zona portuária e no aumento do preço da moradia em bairros como Botafogo e Flamengo, no Rio de Janeiro (RJ); em Salvador (BA) e no Recife (PE), no histórico cais Estelita, recente alvo de manifestações para impedir a construção de mais de dez prédios no local.
Entre os principais resultados da mudança que gentrificação provoca em um espaço, podemos destacar:
1) a reorganização da geografia urbana com a substituição de um grupo por outro;
2) reorganização espacial de indivíduos com determinados estilos de vida e características culturais;
3) transformação do ambiente construído com a criação de novos serviços e melhorias; e
4) alteração de leis de zoneamento que permita um aumento no valor dos imóveis, aumento da densidade populacional e uma mudança no perfil socioeconômico.
Para os críticos, esse processo traz consequências como o uso do espaço como ferramenta de poder, a semelhança entre as cidades, a reafirmação da classe média e de um modo de vida que não valoriza o coletivo, e sim um determinado grupo.
Citar que o uso elitizado de uma gentrificação começa a gerar novas necessidades neste espaço e uma consequente readequação do uso deste, que "nem sempre" (ou quase nunca) vai beneficiar à todas as classes de forma igualitária.
Fonte: Uol Vestibular (modificado).
Agradecemos a participação da Professora Jamille Almessane nas considerações finais.
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