Phoenix, no Arizona
Florida
Phoenix, no Arizona
Fotos: Christoph Gielen
Em seu livro "Cifras", o fotógrafo alemão Christoph Giele mostra o impacto do desenvolvimento e da especulação imobiliária na paisagem. Suas fotografias aéreas revelam formas inusitadas de subúrbios.
Como é que você começa a ideia de
fazer este projeto?
Eu sempre fui fascinado pelo
planejamento sustentável, a expansão urbana e seus impactos ambientais. Mas é
preciso dizer: o planejamento urbano sustentável pode ser um problema muito chato. Então, eu queria abordar o
assunto de uma forma intrigante e que poderia atrair a atenção das pessoas. Em 2003 eu estava fazendo fotografias aéreas de implosões controladas na Escócia, foi
quando eu tive a ideia de fotografar expansões urbanas a partir de imagens aéreas de diferentes
subúrbios americanos em Nevada e na Flórida.
O que você viu lá?
Eu vi formas urbanas estranhas, como florais e desenhos que parecem teias de aranha. E o mais
importante, eu vi lugares que não são sustentáveis.
O seu livro contém uma
mensagem social?
Sim, eu queria começar uma
discussão. Estamos todos preocupados com a mudança climática e eu queria que os projetos destes subúrbios centrados nos carros estivessem no centro do debate. Eu
gostaria de despertar um desejo nas pessoas para uma simbiose ecológica entre a
natureza e o mundo construído pelo homem.
Seu livro é chamado de
"Cifras". Por que este nome?
Eu vejo imagens em mensagens
criptografadas, códigos secretos. Estas imagens devem ser decifradas. Elas parecem orgânicas, como algo que você veria em um microscópio e que deveríamos analisar. Elas se parecem com sinais deixados por alienígenas. Acho irônico que esses subúrbios com formas florais e orgânicas, sendo que na realidade, este tipo de
empreendimento imobiliário não é sustentável.
Fonte: Métro
Matéria bacana. Apenas poderiam ter aprofundado mais a discussão sobre como uma cidade/bairro é construída do zero ou é remodelada. Ah! arrumem os erros de português!
ResponderExcluirValeu Paulo, continue participando.
ExcluirArrumarei os erros.