É na longínqua cidade de Sialkot (Paquistão) que estão sendo fabricadas grande parte das bolas “brazucas” para a Copa do Mundo do Brasil. A agência Reuters esteve em uma fábrica local e acompanhou o processo de “construção” da bola feito pelas trabalhadoras locais.
As condições de trabalho das mulheres não são das melhores e o salário mensal é baixo: cerca de R$ 221. Apesar disso, as trabalhadoras, que exercem a função utilizando um véu (niqab), não desanimam.
- Vou juntar todo mundo para ver o jogo. Eu quero ver o que fizemos, quero ver onde foi parar as bolas que fiz - diz Shakila Ashrafi, de 38 anos, que pretende comprar uma televisão com o dinheiro que ganhar até a Copa.
O dono da fábrica paquistanesa, que possui 1400 funcionários (25 % de mulheres), diz que decidiu montá-la depois da Copa do Mundo de 2006.
- As pessoas cantavam ao meu redor. Eu só pensei 'Essa coisa é real, eu quero fazer parte dessa multidão'. Nunca tinha sentido aquilo antes" - disse Khawaja Akhtar à Reuters. Sua fábrica produz também bolas para o Campeonato Alemão, a Liga dos Campeões e Campeonato Francês.
A Adidas, além das fábricas no Oriente Médio, possui também uma na Alemanha e outras na China.
Fonte: Extra
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