Sob acusações de vadiagem, consumo de álcool e pederastia , governo
brasileiro aprisionou índios em cadeias com regime de trabalhos forçados
Durante os anos de chumbo, após o golpe de 1964, o Serviço de Proteção
aos Índios (SPI) – órgão antecessor da Fundação Nacional do Índio
(Funai) –, manteve silenciosamente em Minas Gerais dois centros para a
detenção de índios considerados “infratores”. Para lá foram levados mais
de cem indivíduos de dezenas de etnias, oriundas de ao menos 11 estados
das cinco regiões do país. O Reformatório Krenak, em Resplendor, e a
Fazenda Guarani, em Carmésia, eram geridos e vigiados por policiais
militares. Sobre eles recaem diversas denúncias de violações de direitos
humanos.
Fichado: índio foi preso por vadiagem e embriaguez (Arquivo/Funai)
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